“Hoje, vou falar da Chapecoense” na Coluna Arquibancada Celeste, com Allan Almeida

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Por Tino Ansaloni Publicado em 29/11/2016, 13:48 - Atualizado em 29/11/2016, 14:47
Por Allan Almeida – Jornalista Especialista em Comunicação estratégica e branding Hoje, a Arquibancada Celeste veste-se de verde e branco e presta sua homenagem à Chapecoense, time do interior catarinense, vitimado no trágico acidente aéreo, na Bolívia. O verdão do Oeste é aquela equipe simpática to interior, que cativa sua torcida e atrai torcedores de outros clubes tradicionais do futebol brasileiro. Eu, cruzeirense fervoroso, vibrei com a chegada da Chapecoense à final da Copa Sulamericana. Afinal, deixando o clubismo de lado, é o Brasil decidindo mais um título continental. A equipe é catarinense, mas possui um jeitinho mineiro. Foi comendo pelas beiradas,  e conquistando saltos importantes  em sua história. Em seis anos, saltou da Série D do Brasileirão à elite nacional. Contrariando as maldições dos “especialistas em futebol”, não foi rebaixada logo no ano de sua estreia. Representa, há três temporadas, a quase centenária Chepecó na elite nacional. Esse ano, chegou à final da Copa Sulamericana, fato nunca antes realizado por uma equipe do interior brasileiro. A Chapecoense de hoje, me lembra aquele jovem time do São Caetano, do início dos anos 2000. Em três anos, a equipe do interior paulista foi duas vezes vice campeã brasileira (2000/2001) e uma vez vice da Libertadores (2002). Uma sensação no futebol nacional, admirada por muitos amantes do esporte. Hoje, nesse doloroso 29 de novembro, presenciamos inúmeras manifestações de apoio na imprensa e nas redes sociais, por atletas, dirigentes, torcedores de equipes adversárias, incluindo o Atlético Nacional de Medellín, adversário da Chapecoense na final da Copa Sulamericana. Isso mostra que o futebol ainda possui o sentimento humano, de amor ao seu semelhante. Algo mais forte que a  cor de camisa, as brigas de torcidas, os xingamentos em campo e nas arquibancadas. Algo que é capaz de parar o mundo em torno de uma única causa, para se fazer o bem. É uma pena que esse sentimento de união e fraternidade fortaleça-se quase que exclusivamente após fatalidades como essa. Não entrarei nesse mérito. Deixo isso para os estudiosos da psicologia. Hoje não tem bronca, não tem cobrança, tampouco  comemoração. Hoje,  deixo minhas condolências aos torcedores da Chapecoense, à população de Chapecó e, principalmente, às famílias das vítimas, nesse momento tão difícil. #forcachape

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