Entre a liberdade e a cura – eis que surge um novo Atlético

Home » Entre a liberdade e a cura – eis que surge um novo Atlético
Por Rodolfo Simões Publicado em 07/12/2021, 16:46 - Atualizado em 07/12/2021, 16:47
Hulk não contém as lagrimas após o apito final na Fonte Nova. Créditos: Flicker oficial do Atlético. Siga no Google News

A Nova Coluna do Galo traz textos sobre o Clube Atlético Mineiro, com o Jornalista Rodolfo Simões

Desde a conquista da Libertadores, em 2013, criou-se uma narrativa por parte da torcida do Galo de que havíamos sido libertados. Pois bem, eu digo que foi um prisioneiro sendo libertado do cativeiro, mas ainda com muitos traumas e muito machucado. Ganhar a Libertadores foi como ver um grande feixe de luz depois de tanto sofrimento. No ano seguinte veio a conquista da Copa do Brasil de forma épica. Com duas viradas espetaculares, sendo uma delas contra um grande rival, o Flamengo. A confirmação do título ocorreu diante do freguês, no Mineirão.

Réver beija a taça da Copa Libertadores da América. Bruno Cantini/Atlético

Contudo, ainda ficou aquela sensação que não aproveitamos o momento para findar o jejum que àquela altura já incomodava. Daquele campeonato que tantas e tantas vezes batemos na trave. O campeonato brasileiro. Como não citar o vice invicto em 77, diante do São Paulo, com um Mineirão lotado? E os confrontos contra o time carioca ao longa da década de 80? Quando Reinaldo e seus companheiros sofreram em demasia. Me permitam aqui parafrasear o Fred Melo Paiva: fomos forjados nas injustiças. Depois disso, tivemos algumas chances ao longo da década de 90, a melhor delas em 99, mas a sorte parecia não sorrir para o Atlético. Em 2001, com o melhor time do campeonato PERDEMOS PARA A CHUVA. Na era dos pontos corridos acompanhei a derrota em 2009, no Mineirão, o Fluminense de 2012, e o impiedoso Corinthians, em 2015. Acredito que para muitos torcedores já havia a sensação de que o título brasileiro era algo inalcançável, impossível. Não era, não poderia ser, não para o Atlético.

Enfim, chegamos ao ano de 2021 e com ele um elenco estrelado. Para tornar o impossível possível seria necessário ter um time de super heróis. E não é que dessa vez tínhamos super heróis? O INCRÍVEL HULK, O CAPITÃO AMÉRICA, O SPIDER ARANA, O SUPER KENO. Reunimos numa mesma equipe a DC E A MARVEL. Além disso, FAÇO QUESTÃO DE DESTACAR A PRESENÇA OCULTA DE SÃO VICTOR DO HORTO NOS VESTIÁRIOS. Quem comandou nosso esquadrão nessa árdua caminhada com vários espinhos e com alguns percalços pelo caminho foi Alex Stival, o Cuca. Um dos responsáveis pela nossa libertação, ele também nos trouxe a cura. Ele foi capaz de explorar a força de cada um dos nossos (super) heróis ao longo dessa campanha e desta temporada espetacular.

Deixar Um Comentário