Audiência pública debate armamento da Guarda Municipal de Mariana, Minas Gerais

Agentes serão capacitados pela Academia de Polícia Civil do Estado.

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Por João Paulo Silva Publicado em 09/05/2016, 08:40 - Atualizado em 09/05/2016, 12:07
Por João Paulo Silva Atendendo ao requerimento do presidente da Câmara Municipal, Vereador Tenente Freitas, uma audiência pública foi realizada nesta sexta-feira (10), no Centro de Convenções de Mariana-MG, para debater o armamento da Guarda Municipal na cidade. O evento teve início às 19h 30min e foi aberto a toda população. A audiência pública contou com a presença de representantes da magistratura, do ministério público, das polícias civil e militar, do poder público municipal e da sociedade civil. O Tenente Freitas abriu o encontro lembrando “que o poder emana do povo” e citou a Lei Nº 13.022, de 08 de agosto de 2014, que dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais. Ainda de acordo com Freitas “é preciso, antes de tudo, entender as dificuldades e, principalmente, as exigências para se armar os agentes da segurança pública”. O Deputado Federal Laudívio Carvalho, também presente no auditório do Centro de Convenções, defendeu o armamento. De acordo com ele “a razão principal de ser armar a Guarda Municipal é corrigir as distorções, pois não se pode permitir que o crime organizado se organize”. Ele fez menção aos atos de violência praticados contra agentes da segurança pública no Brasil. “Foram muitos os homens que tombaram em defesa da sociedade, por isso a guarda precisa trabalhar armada, defendendo o crime sem medo”, afirmou o deputado. Ana Flávia Delgado Oliveira também se manifestou a favor do armamento. De acordo com a Secretária Adjunta de Defesa Social “a cidade de Mariana já não é a mesma e a criminalidade aumentou de uns anos para cá”. A sociedade mudou e a Guarda Municipal precisa se adequar a essas mudanças. Aliás, as normas e instituições sempre precisam se adequar às mudanças”, argumentou a secretária. De acordo com o site da PF - Polícia Federal o porte de armas de fogo pelos guardas municipais depende de autorização e a própria PF é responsável por isso. Somente cidades com mais de 50 mil habitantes podem armar guardas. Para que o processo de armamento seja concluído são exigidos dos agentes um curso com uma empresa credenciada. A capacitação conta ainda com instrução de tiros e exames psicotécnicos, além de avaliações periódicas com psicólogos cadastrados pela PF. A Assembléia teve fim por volta das 21h. A pedido do presidente da Câmara, Ten. Freitas, o prefeito Duarte Júnior oficializou a solicitação de convênio com a Academia de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Acadepol) para treinamento da Guarda Municipal de Mariana.

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