O governo de Minas Gerais divulgou uma nota à imprensa na última sexta-feira (27) e acusou o Governo federal de "agir ardilosamente para prejudicar o povo mineiro”. O comunicado oficial partiu da Secretaria de Estado do Governo e criticou os bloqueios feitos pela União na conta do Estado no Banco do Brasil, o que, de acordo com a nota, atrasou o pagamento da segunda parcela dos salários dos servidores. O governo de Minas começou a escalonar o salário do funcionalismo em 2016. Nos últimos meses ocorreram atrasos em algumas parcelas. Associação de professores chegou a acionar o Ministério Público para que fosse movida uma ação contra o governo. Leia, na íntegra, a nota divulgada pelo Governo de Minas Gerais "O governo federal insiste em prejudicar Minas Gerais, sua população e milhares de servidores públicos estaduais. Mais uma vez, a União está bloqueando recursos do Estado destinados ao pagamento de muitos compromissos, inclusive os salários dos nossos servidores. Desde o dia 17 de julho último, o governo federal vem bloqueando os recursos do Governo de Minas que entram pela conta do Banco do Brasil. Os bloqueios já superam R$ 360 milhões até a presente data. O pagamento dos salários dos servidores neste mês não foi ainda concluído unicamente por causa desses bloqueios. Este valor bloqueado pela União seria suficiente para quitar a segunda parcela dos salários de todos os servidores ativos, inativos e pensionistas, na data previamente estabelecida (25/7), evitando os atrasos ocorridos. Minas vem fazendo todo o esforço para manter os pagamentos da enorme dívida contraída junto ao Banco do Brasil e à União pelas gestões anteriores. Tem sido assim desde 2015. Contudo, surpreendentemente no dia 17 passado os bloqueios começaram. Não bastasse a atual gestão em Minas Gerais ter que arcar com essas dívidas e ainda um déficit de R$ 8 bilhões, o governo federal, além de não pagar o que é devido ao Estado – como o ressarcimento de cerca de R$ 120 bilhões pelas isenções de impostos da Lei Kandir—, age ardilosamente para prejudicar o povo mineiro".
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