Conhecida pelos ouro-pretanos como “banheira” e pelos visitantes como “biquinha” ou “bica”, o local, antes tomado por um matagal que obrigava quem queria se banhar a descer por uma trilha de terra batida, já fez a alegria de muitas crianças e adultos em época de calor intenso. A queda d’água, que chega à 32 litros por segundo, é um “ladrão” do reservatório ali existente. O bairro leva o nome de Água Limpa, devido, exatamente ao excesso de água pura e constante que ali jorra e funciona como um local para se refrescar em dias de calor. Além de benfeitorias ao redor da queda d’água, um parquinho infantil foi ali construído, mas, a situação não é das melhores por lá. Moradores reclamam de buracos que estão aparecendo devido ao solo que está cedendo levando risco para crianças e adultos que por ali passam. Várias tentativas de solucionar o problema já foram feitas por moradores do bairro e pelos vizinhos mais próximos do local. Um buraco maior é risco eminente e outros estão se abrindo na plataforma que está próxima ao córrego que por ali passa. Pode-se observar que parte do muro que sustenta o parquinho tende a cair dentro do córrego e o solo tende a ceder por completo, próximo à bica. Moradores alertam para os perigos, tanto de acidentes, quanto de se perder o espaço de lazer, o único, além da quadra de esportes, no largo Fonte da Chácara, próximo da antiga caixa d’água do bairro Água Limpa. Nossa redação esteve em contato, por telefone, com o historiador Bernardo Andrade, morador do local desde quando nasceu. Bernardo se mudou há poucos meses e mantem a coluna ‘Fatos e Fotos de Ouro Preto’ no nosso veículo de comunicação. O historiador promete uma coluna especial contando para todos sobre a história do antigo e famoso reservatório da Água Limpa. A comunidade do bairro pede providências para que algo pior não aconteça na região. Segundo alguns deles, já foram vários pedidos aos órgãos públicos competentes e vereadores, mas, até o momento nada foi feito de concreto, apenas promessas de solução do caso. Os próprios moradores providenciaram a colocação de fita zebrada no local para alertar os visitantes dos perigos ali presentes.
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