Ele veio estudar em Ouro Preto em 1962 e aqui viveu durante 11 anos. Formado em Engenharia Civil, mas, tendo trabalhado na área somente durante um mês, João Bosco conta que logo que chegou à cidade sentiu uma atmosfera benéfica para sua formação, não só como pessoa, mas também como músico. Conheceu aqui Vinícius de Moraes e os artistas plásticos Ivã Marquetti e Carlos Scliar que foram algumas das tantas importantes na sua vida, como mentores, admiradores, e incentivadores do seu trabalho. “A melhor contribuição que se pode dar a Ouro Preto é tratá-la com o respeito que ela merece. Essa cidade me ajudou a ter uma transformação instantânea que me permitiu desenvolver a formação crucial na estética do trabalho que desenvolvo até hoje”. O cantor e compositor conta também que seu contato com Aluísio Drumond, criador da Fundação Sorria, vem de longa data, pois, além de um velho amigo, é seu dentista predileto. O show beneficente aconteceu no dia 23 de abril, no Teatro Ouro Preto do Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal com casa cheia. João Bosco se apresentou durante 2 horas para uma platéia que, em estado de êxtase, pôde acompanhar inesquecíveis canções e também obras recentes. A banda teve Ricardo Silveira na guitarra, Kiko Freitas na bateria e João Batista no baixo. Antes da apresentação a Fundação Sorria homenageou personalidades que ao longo dos anos vêm colaborando para a manutenção de tão importante projeto de saúde bucal para as famílias ouro-pretanas.
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