Conforme os dados fornecidos pelo Programa Minas Consciente da última semana, Ouro Preto mostra indícios de aumento de casos da pandemia, inclusive com sugestão da microrregião para o retorno da Onda Vermelha.
Há menos de 14 dias na Onda Verde, as mudanças de onda sempre dependem de aumentos ou diminuições significativas de casos, ocupação de leitos e número de infectados.
O motivo da indicação de Onda Vermelha está especificado quando se analisa a cidade de forma individual, o que no programa é chamado de microrregião. Contudo, na análise como macrorregião Centro (onde os números de Ouro Preto se somam a de várias outras cidades, como BH, por exemplo), a onda indicada permanece como verde.
Isso porque ao considerar a macrorregião, os números considerados são somados com os de todas as outras cidades inclusas.
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Números de Ouro Preto como micro e como macrorregião
A alteração de onda é realizada após divulgação do boletim da Secretaria Estadual de Saúde, todas as quintas, e precisa ser sancionada e publicada no Diário Oficial de Minas Gerais para ter validade. Nas alterações anteriores, a publicação foi realizada sempre até o sábado posterior da mudança.
Segundo os últimos dados individuais de Ouro Preto, divulgados pelo programa Minas Consciente na última semana, mesmo estando na Onda Verde, Ouro Preto aponta números que superam o ideal para figurar no momento mais flexível do programa.
No gráfico abaixo, é possível verificar que a Onda sugerida para a cidade no período atual, se considerado a microrregião, seria a vermelha.
Contudo, ao considerar a macrorregião Centro, a Onda indicada é a Verde.
Mas quem decide qual é a onda que Ouro Preto deverá ficar?
Importante lembrar que Ouro Preto, ao fazer a adesão ao Programa Minas Consciente, acompanha automaticamente a Onda definida pela macrorregião, podendo, a critério do Poder Executivo da cidade, restringir os protocolos conforme análise local dos dados. Ou seja, não é possível que haja flexibilização autorizada pelo município, contudo, a decisão de restringir pode ser tomada a qualquer momento. Os dois indicativos permitem que o Executivo da cidade tome decisões mais assertivas sobre qual procedimento tomar em relação às ondas.
A ACEOP reitera sua posição desde o início da pandemia e já orientou seus associados a permanecerem com os protocolos rígidos para garantir a segurança de funcionários e clientes.
Para o presidente da ACEOP, Paulo Ferreira, “a pandemia não acabou e continuamos acompanhando todas as evoluções do número de casos. Por isso, nossa orientação aos empresários associados é que não deixe de permanecer com os protocolos, visto que um retrocesso seria ruim para todos. Mas antes do mercado de trabalho, mais uma vez, precisa vir a preocupação com a vida”.
Para acompanhar diariamente a alteração dos dados de Ouro Preto, como microrregião, clique aqui.
Aos associados que tiverem dúvidas jurídicas em relação ao funcionamento, a ACEOP disponibiliza consultoria gratuita. Basta entrar em contato conosco.
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