Vereadores debatem embargo à exploração de quartzito na região

Representantes das pedreiras localizadas no bairro Taquaral participaram da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Ouro Preto, nessa terça-feira (8), para pedir o apoio dos vereadores quanto ao embargo feito pela Polícia Federal (PF) na exploração de quartzito na região. A PF realizou a Operação Caminho das Pedras, no dia 20 de abril deste ano, para combater a extração irregular da [...]

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 10/06/2010, 13:34 - Atualizado em 22/10/2010, 19:34
Representantes das pedreiras localizadas no bairro Taquaral participaram da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Ouro Preto, nessa terça-feira (8), para pedir o apoio dos vereadores quanto ao embargo feito pela Polícia Federal (PF) na exploração de quartzito na região. A PF realizou a Operação Caminho das Pedras, no dia 20 de abril deste ano, para combater a extração irregular da pedra mineral em Ouro Preto e Mariana. Desde então, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de equipamentos das pedreiras e presos alguns dos responsáveis. Segundo Geraldão, um dos mineradores que participou da reunião, os trabalhadores querem agir de acordo com a legislação vigente, mas precisam de tempo para se adequar. “A nossa situação é muito complicada porque temos mais de 250 trabalhadores na área da pedreira. Está todo mundo parado. Além disso, Ouro Preto não tem condições de absorver esse pessoal, não há emprego para todos”, salientou. Para o vereador Flávio Andrade (PV), o caso envolve questões legais, ambientais, sociais e jurídicas. Ele lembrou o exemplo da pedreira do Morro São Sebastião, onde aconteceu um processo parecido. “Na época, nós conseguimos um grande entendimento entre o Ministério Público, a Universidade, a Prefeitura e a Feam [Fundação Estadual do Meio Ambiente]. Durante uns 10 anos, foi estendido o trabalho na pedreira do Morro São Sebastião, que hoje já foi fechada”, explicou Flávio Andrade. Segundo ele, as pedreiras do Taquaral devem buscar soluções semelhantes. “É preciso encontrar um caminho por meio da união dos trabalhadores e através de um diálogo maduro. A criação da cooperativa desses profissionais já realizada é uma ferramenta interessante e eficaz”, completou. “A legislação ambiental é bastante rigorosa. Nós queremos verificar se há a possibilidade de legalizar o trabalho dessas pedreiras. É preciso deixar claro que não estamos oferecendo uma solução mágica, mas apoio e acompanhamento nessa luta. Assim, marcamos uma Audiência Pública para discutir a situação com todos os envolvidos, como poder público, órgãos competentes e representantes das pedreiras. Esperamos ter êxito com a união de todos”, apontou o presidente da Câmara de Ouro Preto, vereador Júlio Pimenta (PPS). A Audiência Pública será no dia 21 de junho, segunda-feira, às 18h30, no Plenário do Legislativo ouro-pretano.

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