Ufop apresenta na Câmara alternativa de programa de conexão digital

O professor Américo Bernardes, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), participou da Tribuna Livre da Câmara Municipal de Ouro Preto durante a Reunião Ordinária dessa terça-feira (11). Na oportunidade, o professor falou sobre o programa da Ufop “Ouro Preto Cidade Digital”, desenvolvido entre [...]

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 17/05/2010, 21:21 - Atualizado em 22/10/2010, 19:34
O professor Américo Bernardes, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), participou da Tribuna Livre da Câmara Municipal de Ouro Preto durante a Reunião Ordinária dessa terça-feira (11). Na oportunidade, o professor falou sobre o programa da Ufop “Ouro Preto Cidade Digital”, desenvolvido entre os anos de 2005 e 2007. “O projeto funcionava basicamente a partir de uma infraestrutura de rede sem fio que cobria a cidade e conectava via internet dez instituições de ensino municipais. Era uma iniciativa na área educacional com capacitação de professores e implantação de telecentros e laboratórios de informática nas escolas e na Casa do Professor”, explicou Bernardes. De acordo com o professor, o “Ouro Preto Cidade Digital” poderia servir de base para se implementar um novo programa nesses moldes no município. “Acredito que a partir dessa experiência que tivemos, poderíamos fazer o planejamento do que seria um projeto interessante para Ouro Preto. Na época, nós tínhamos um projeto limitado à Educação. Hoje, se o município decidir conectar postos de saúde, implantar telecentros na periferia ou interligar os distritos, por exemplo, seria preciso um novo planejamento para orientar o trabalho. Nós temos o know how para criar um programa nesse sentido”, garantiu Américo Bernardes. Para a vereadora Regina Braga (PSDB), a Tribuna Livre foi importante por mostrar que “a universidade pode colaborar com o município em relação a um programa de conexão digital, como o 'Ouro Preto Digital'”. Esse é um novo projeto da prefeitura que pretende modernizar Ouro Preto, buscando interligar todas as secretarias, os postos de saúde, as escolas, além de fazer com que todos os distritos tenham acesso à internet. Contudo, o programa tem gerado muita polêmica no município. Alguns vereadores questionam, por exemplo, a dispensa de licitação feita pela Administração para a contratação da Fundação Guimarães Rosa, de Belo Horizonte, para a execução das atividades. “Ficou claro que a Ufop está preparada para ser parceira da prefeitura na confecção de um projeto desse tipo, instruindo sobre as melhores formas de contratação de serviços, renovação e atualização de equipamentos e escolha de tecnologia específica para Ouro Preto. É preciso montarmos um programa nosso, ouro-pretano”, ressaltou a vereadora. O “Ouro Preto Cidade Digital” foi criado pela Ufop em 2005 e extinto em 2007. Seu modelo se tornou referência e foi utilizado para implantar iniciativas semelhantes em outras cidades brasileiras, como Barbacena e Tiradentes. Todavia, segundo o professor Américo Bernardes, ações desse tipo demandam estudo, estrutura especializada (tanto em relação a equipamentos como a capacitação profissional) e recursos para mantê-las; portanto, dependem do apoio do governo federal e dos municípios.

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