“Semifinal dramática”, na Coluna Arquibancada Celeste, com Allan Almeida

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 25/08/2017, 12:14 - Atualizado em 25/08/2017, 12:14
O técnico e os atletas do Cruzeiro chamaram, a torcida atendeu. Mais de 55 mil Cruzeirenses foram ao Mineirão empurrar o time rumo à classificação para a finalíssima da Copa do Brasil. E como sofreu o torcedor. Sofreu com uma escalação exótica do técnico Mano Menezes. Precisando marcar gols, para reverter a desvantagem do primeiro jogo, o treinador iniciou a partida sem um centroavante de ofício. O torcedor sofreu em cada vez que o Grêmio ia ao ataque. Sofreu com as defesas do goleiro Fábio. Sofreu com a bola que insistia em não passar pelo gol de Marcelo Grohe. E quando passou, foi apenas uma vez, levando a decisão para o sofrimento maior: os pênaltis. Nas cobranças, teve overdose de sofrimento.  Teve nas bolas na trave e no travessão pelo lado do Grêmio e com Robinho e Murilo desperdiçando suas chances pelo Cruzeiro. Teve muito sofrimento na defesa com o pé salvador de Fábio, impedindo o gol do gremista Luan. O sofrimento só chegou ao fim quando Thiago Neves marcou o gol que classificou o time mineiro para a grande final da Copa do Brasil. O Grêmio vive um bom momento em campo, com um futebol simples e objetivo. Já o Cruzeiro oscila entre boas e más atuações. Profissionais do meio esportivo usavam esses momentos para colocar o time gaúcho como favorito na semifinal da Copa do Brasil. O time celeste soube mostrar, mais uma vez, que estatísticas e teorias não trazem resultados dentro do gramado. Mesmo não exibindo o melhor do futebol, com deficiências em seu plantel, a Raposa lutou e conseguiu o seu objetivo. Depois de três anos, a Raposa volta à decisão da Copa do Brasil, contra o adversário de seu último título, conquistado em 2003. Que venha o Flamengo de Diego, Paolo Guerrero, Vinícius Junior e cia. Que venham mais dois jogos de emoção à flor da pele. Mais 180 minutos que prometem muito sofrimento.

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