“No campo, tudo bem. Nos bastidores, nem tanto”, por Allan Almeida

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Por João Paulo Silva Publicado em 30/05/2018, 17:58 - Atualizado em 01/06/2018, 09:46
O Cruzeiro está engrenado nas competições em que disputa  na temporada. Depois de um título estadual de virada sobre nosso rival, uma classificação heroica na Libertadores e o início vitorioso na Copa do Brasil, a Raposa começa a se encontrar no Brasileirão. Tudo na mais perfeita paz dentro das quatro linhas. Já nos bastidores, as coisas não vão no mesmo caminho. O time ainda não pagou aos seus atletas os prêmios pelas duas últimas conquistas – Copa do Brasil de 2017 e Mineiro de 2018. Quando fechamos em situações particulares, temos o zagueiro Dedé sem receber seis meses de direito de imagem e com os salários do último trimestre de 2017 em atraso. Nem é preciso aprofundarmos nos imbróglios envolvendo a Minas Arena – Administradora do Mineirão – e a Fifa – por dívidas referentes ao não pagamento pela compra de atletas. Só esses dois processos acumulam mais de R$70 milhões de endividamento. A solução para esses problemas deveria partir de uma boa conversa interna para que seja traçado um plano de trabalho. Deveria! Porque o que apontamos como solução é na verdade mais um problema. A política celeste está rachada desde as eleições presidenciais de 2017. De um lado está o grupo do ex-presidente Gilvan de Pinho Tavares, afirmando que as contas celestes estão em dia. Do outro, o atual mandatário, Wagner Pires de Sá, endossado pelo presidente do Conselho Deliberativo, o lendário Zezé Perrella, duvidando de todos os números e fatos. Em meio a essa briga, as contas do exercício 2017 não foram votadas pelos conselheiros do clube até hoje. Até o momento, a turbulência interna não tem refletido no futebol celeste, tampouco no torcedor. Justamente porque os resultados em campo estão surgindo. Ainda assim é um fator preocupante, pois a imagem do maior de Minas fica manchada com o mercado da bola, com as confederações e com possíveis investidores.

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