Semana Santa Ouro Preto-MG 2011 – Festa barroca em tempo de fé

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 05/04/2011, 17:16 - Atualizado em 05/04/2011, 17:16
A Semana Santa é Ouro Preto em pleno estado de graça. No altar das montanhas de Minas, a cidade celebra sua festa maior, na qual arte e fé se confundem e projetam, numa única expressão, o sentimento mais profundo do povo. Há mais de três séculos, Ouro Preto rememora a Paixão de Jesus Cristo com a dramaticidade barroca da liturgia e a emoção criadora da arte. É este momento de singular transcendência que agora tem início, culminando na sexta-feira santa, dia 22, e no domingo de Páscoa, dia 24 de abril. Angelo Oswaldo – Prefeito de Ouro Preto A cidade de Ouro Preto nasceu sob o signo da fé. Em 24 de junho de 1698, dia de São João Batista, missa celebrada pelo bandeirante padre João de Faria Fialho marcou a chegada da bandeira de Antônio Dias de Oliveira à sonhada região do Ouro Preto, ouro recoberto por camada escura de óxido de ferro. Logo os arraiais se multiplicaram na grande garganta formada por duas serras monumentais, e com a criação de Vila Rica, em 8 de julho de 1711, veio também a organização eclesiástica, surgindo as paróquias do Pilar de Ouro Preto e da Conceição de Antônio Dias. A Semana Santa tornou-se o principal acontecimento na vida da metrópole do garimpo, que fervilhava na agitação típica de um eldorado. E a festa religiosa se viu também atingida pelos conflitos que se alastravam entre a população, em meio à febre do ouro. Separados pelo morro de Santa Quitéria, sobre o qual se estende a Praça Tiradentes, paulistas pioneiros e portugueses senhores da colônia firmaram forte rivalidade. Na paróquia de Antônio Dias, concentraram-se os oriundos de São Paulo, desbravadores do sertão e responsáveis pela descoberta das minas. Na freguesia do Pilar, instalada no Ouro Preto propriamente dito, ficaram os portugueses, reinóis e donos do território. Para evitar as permanentes contendas entre jacubas (moradores do Antônio Dias e comedores de farinha) e mocotós (habitantes do Pilar regalados com fartura de carne), as Paróquias sabiamente decidiram estabelecer alternância na celebração da Semana Santa. A cada ano, uma delas assumiria a direção dos festejos, evitando atritos. Este ano, por ser ímpar, segundo a tradição de quase três séculos, a presidência da Semana Santa cabe à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, tendo à frente o padre Luiz Carlos Cesar Ferreira Carneiro, seu pároco. Mas Ouro Preto, como um todo, se movimenta e colabora para que a Semana Santa seja, sempre mais, o comovente testemunho da fé que ilumina a alma de seu povo. As Irmandades Com suas opas e hábitos tradicionais, as irmandades de Ouro Preto foram fundadas no século XVIII e continuam atuantes, marcando presença imprescindível nas solenidades da Semana Santa. Trata-se de organizações religiosas laicas, surgidas nos primórdios da civilização mineradora, para que nelas se compartimentasse a população inteira. O rei de Portugal impediu que entrassem nas Minas as ordens religiosas conventuais, que poderiam fazer de seus mosteiros inexpugnáveis focos de contrabando de ouro e diamantes. Com isso, impôs aos mineiros a adesão a irmandades que sustentaram o culto em suas respectivas capelas. Foi uma espécie de privatização do serviço religioso, que era monopólio do Estado. Havia a irmandade dos brancos nascidos em Portugal, dos mazombos, ou brancos brasileiros, dos negros livres, dos escravos, dos pardos e de variadas categorias profissionais, à maneira das corporações da Idade Média: carpinteiros, músicos, militares, alfaiates. Logo a disputa e a emulação levaram as confrarias a uma insistente busca de sinais exteriores de prestígio. A arquitetura dos templos e a riqueza da fábrica (o conjunto dos bens móveis da igreja), a qualidade das alfaias e a abundância de ouro e prata, entre outras cintilações, assinalavam o status de cada irmandade. E, ainda hoje, cruzes processionais, lampadários, tocheiros, varas, navetas e turíbulos de prata saem dos museus sacros para as procissões da Semana Santa, abrilhantando o comparecimento e o desfile das imperecíveis irmandades ouro-pretanas. Procissões na ladeira Os primeiros cristãos realizavam procissões na Roma antiga, apropriando-se do ritual dos préstitos de triunfo do império como demonstração de sua fé e de sua força. As procissões atravessaram os séculos e o oceano. Chegaram às montanhas de Minas Gerais com as primeiras bandeiras. Em maio de 1733, quando da inauguração da Matriz do Pilar, realizou-se a mais famosa de todas as procissões da América portuguesa, segundo testemunha o cronista Simão Ferreira Machado, autor do livro “Triunfo Eucarístico”, publicado um ano mais tarde, em Lisboa, para memória do admirável acontecimento. As procissões de Ouro Preto são famosas pela piedade e pelo encanto que as envolve. Subindo e descendo ladeiras, elas sugeriram belos poemas a autores como Alphonsus de Guimaraens, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Cecília Meireles e Henriqueta Lisboa. Marchas e dobrados são executados pelas duas bandas de música de Ouro Preto, a Sociedade Musical Senhor Bom Jesus de Matosinhos, Banda do Rosário, e a Sociedade Musical Senhor Bom Jesus das Flores ou Banda do Alto da Cruz. O Coral e Orquestra do Pilar, sob a regência de Alcindo Alves, se apresentam nos atos litúrgicos, tendo a colaboração de vários convidados. A grande música A civilização do ouro estimulou o desenvolvimento da atividade musical em todas as regiões das Minas Gerais. O compositor José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita foi regente da orquestra do Pilar de Ouro Preto e tocou no órgão que existiu na Matriz. João de Deus de Castro Lobo, um dos maiores autores do período, nasceu em Vila Rica, onde também atuaram nomes importantes como Francisco Gomes da Rocha, Marcos Coelho Neto e Inácio Parreira Neves. O Museu da Inconfidência conserva notável conjunto de partituras do século XVIII, prova da riqueza da produção colonial mineira. Peças desses autores se fazem ouvir nas cerimônias da Semana Santa, desde a sexta-feira véspera do Carnaval, quando teve início o Setenário das Dores de Nossa Senhora, na Matriz do Pilar. Em sete sextas-feiras, até a véspera do Domingo de Ramos, orquestra e coro evocam as sete dores de Maria Santíssima com a música herdada do ciclo do ouro. A Verônica O Evangelho nada esclarece sobre o episódio da Verônica, que teria enxugado o rosto de Jesus, durante a caminhada para o Calvário. Mas a tradição cristã fez de Verônica uma das personagens mais emocionantes da Semana Santa. O nome da santa mulher é uma criação do imaginário cristão. Vero ícone quer dizer verdadeira imagem, isto é Verônica. Ela quis socorrer Jesus, enxugando-lhe a face coberta de suor e sangue, e viu que o sudário guardou, nele impressa, a sagrada imagem. Acredita-se preservado na catedral de Turim o linho no qual Jesus teria sido envolto no sepulcro, tendo permanecido impressa no tecido a imagem de um corpo. Durante a Procissão do Enterro, a Verônica para e canta, em cima de um mocho (tamborete), a sua advertência a todos os que transitam pelas vias da cidade: O vos omnes qui transitis per viam, attendite et vidite si est dolor sic ut dolor meus... (O vós todos que transitais pela rua, parai e vede se há dor como a minha dor). As Eús são as carpideiras que, atrás da Verônica, lamentam, com seu pranto, a morte do Senhor. As capelas dos Passos, diante das quais se reza o ofício das procissões, são cinco: Ponte Seca, Rosário, Rua São José, Praça Tiradentes e Antônio Dias. Ornamentação das ruas Cronistas do século XVIII e viajantes do século XIX registram, em suas páginas, a magnificência das festas religiosas em Ouro Preto. Vem daquele tempo o costume da ornamentação de fachadas e ruas para a passagem dos soleníssimos cortejos. Na Sexta-Feira Santa, antigamente Sexta-Feira da Paixão, à noite, as casas acendem velas em lanternas, nas fachadas, para a Procissão do Enterro. No século XVIII, todas as fachadas deviam ostentar luminárias. Na noite de Sábado Santo e na madrugada do Domingo da Ressurreição, a cidade se mobiliza para confeccionar o tapete de flores. Muitos turistas se engajam na tarefa. Este ano, ele ligará a Matriz de Antônio Dias à Matriz do Pilar, restabelecendo o trajeto tradicional, pelo centro da cidade. Grupos de seresta, na madrugada das Aleluias, desfilam ao longo do tapete, saudando os que o confeccionam e anunciando a alegria da Páscoa. Queima do Judas Tradição da Semana Santa de Ouro Preto é ainda a Queima do Judas. A legendária malhação, no entanto, mais que evocação do traidor, é uma festa ruidosa e divertida, que atrai sobretudo as crianças. Uma comissão de moradores do Pilar e do Rosário se encarrega de promover a Queima do Judas junto à Capela do Senhor do Bonfim, na velha rua da Glória, hoje rua Antônio de Albuquerque, domingo à tarde. Com balas e amendoim para a criançada. As igrejas e museus permanecem abertos para a visitação cultural, durante a Semana Santa, bem como a Casa da Ópera, o mais antigo teatro em atividade nas Américas. O Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, com sua coleção mineralógica sem igual, o Museu da Inconfidência, com o panteão dos conjurados, a Casa dos Contos, a Maria-Fumaça para a cidade de Mariana, o Parque Horto dos Contos e o Parque da Cachoeira das Andorinhas, as pousadas rurais e os distritos, como Lavras Novas, a 1.510 metros de altitude, são atrativos que igualmente tornam a cidade inesquecível. Tapetes de serragem: Tradição de Ouro Preto Todo ano a história se repete: na noite do Sábado de Aleluia e na madrugada do Domingo de Páscoa, as ruas de Ouro Preto se transformam. A população une-se para confeccionar os tapetes que enfeitarão o trecho da cidade por onde passará a procissão da Ressurreição. Este ano, a procissão sairá da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e percorrerá cerca de três quilômetros e meio até a igreja de Nossa Senhora do Pilar. Todo o trabalho de confecção dos tapetes é artesanal. Para isso são usado ciprestes, farinha de trigo, pó de café, palha de arroz, couro, cal e serragem. A serragem é preparada com quase um ano de antecedência. É separada por textura e tingida de diversas cores. A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) coordena o trabalho dos tapetes, desde o projeto até a confecção. A comunidade se junta aos artistas da FAOP e ainda a turistas brasileiros e estrangeiros. Bandas de música e grupos de seresta passam a madrugada percorrendo as ruas da cidade para incentivar os moradores que trabalham nos tapetes. Rivalidade histórica A tradição de enfeitar as ruas de Ouro Preto com tapetes de serragem é antiga. Em 1733, a Igreja de Nossa Senhora do Pilar foi oficializada pelo Reino de Portugal. O Santíssimo, que representa o Corpo de Cristo, teve de ser transportado da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos para a recém inaugurada Matriz de Nossa Senhora do Pilar. “Os negros do Rosário quiseram fazer uma festa muito bonita, durante o Triunfo Eucarístico. Então, eles enfeitaram toda a cidade com tapetes. Depois dessa festa, ninguém mais se lembrou deles”, conta Márcia Valadares. A confecção dos tapetes só recomeçou em 1963, quando Nossa Senhora do Pilar foi escolhida a Padroeira de Ouro Preto. Todas as ruas da cidade foram enfeitadas, numa grande festa. A Partir daí, os tapetes passaram a compor o cenário da cidade no Domingo de Páscoa e no dia do Triunfo Eucarístico. A cada ano a cidade fica diferente na Páscoa. É que as duas igrejas matrizes da cidade se revezam na preparação da Quaresma e da Páscoa. Um ano a festa é preparada pela Matriz de Nossa Senhora do Pilar, no outro ano fica por conta da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. E cada paróquia tenta fazer melhor do que a outra. Essa rivalidade entre as duas paróquias vem da época da colonização da cidade. Foram fundadas duas vilas: Vila Rica e Antônio Dias, que brigavam pela maior produção de ouro e pela preferência da Coroa Portuguesa. Depois, Vila Rica se tornou Ouro Preto e anexou Antônio Dias. Mas a rivalidade continuou, principalmente durante a Semana Santa. Além da criatividade na confecção dos tapetes, as procissões são diferentes. Cada matriz tenta inovar na representação das figuras bíblicas integrantes da procissão, ou acrescentar algo novo à programação. Ritos da Quaresma e Semana Santa Via Sacra Durante a Quaresma, os fiéis relembram os 14 passos do sofrimento e da paixão de Cristo. Organizados em procissão, os participantes da Via Sacra percorrem um caminho e param a cada quadro sobre a Paixão, meditam e rezam. As orações são modificadas a cada ano, para que seja lembrado o tema da Campanha da Fraternidade. Passos da Via Sacra I – Jesus é condenado à morte II – Jesus recebe a cruz III – Jesus cai pela primeira vez IV – Jesus se encontra com sua mãe V – O cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz VI – Verônica enxuga o rosto de Jesus VII – Jesus cai pela segunda vez VIII – Jesus consola as mulheres de Jerusalém IX – Jesus cai pela terceira vez X – Jesus é despojado de suas roupas XI – Jesus é pregado na cruz XII – Jesus morre na cruz XIII – Jesus é descido da cruz XIV – Jesus é colocado no sepulcro Setenário das Dores Seguindo o relato bíblico, Maria, mãe de Jesus, sofreu calada durante sete ocasiões da vida de seu filho. Em Ouro Preto, esse sofrimento é relembrado durante o Setenário das Dores. A imagem de Nossa Senhora das Dores está com sete punhais encravados no peito. A cada dia do Setenário, um dos punhais é retirado e os fiéis refletem sobre a dor que o punhal está representando. As sete dores de Maria 1 – Profecia de Simeão na apresentação de Jesus no Templo 2 – Fuga para o Egito 3 – Perda do menino Jesus em Jerusalém 4 – Encontro com Jesus no Calvário 5 – Maria aos pés da Cruz 6 – Descida do corpo de Jesus da cruz 7 – Enterro de Jesus Setenário das Dores: de 9 a 15 de abril, às 19h, na Igreja de Nossa Senhora das Dores Domingo de Ramos A comunidade, com ramos nas mãos, recebe as bênçãos do celebrante, no domingo anterior ao Domingo de Páscoa. A celebração recorda a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, dias antes de sua morte. Domingo de Ramos: dia 17 de abril, às 8h, na Igreja de São Francisco de Assis Domingo do Encontro No Domingo do Encontro, duas procissões saem de áreas diferentes da cidade e se encontram na Praça Tiradentes. A imagem de Nosso Senhor dos Passos sai em procissão da Matriz de Nossa Senhora da Conceição para se encontrar com a imagem de Nossa Senhora das Dores, vinda da Igreja das Mercês da Misericórdia (Mercês de cima). A procissão simboliza o encontro de Maria com seu filho carregando a cruz, a caminho do calvário. Domingo do Encontro: Dia 17 de abril. Às 16h, missa no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, seguida de procissão da imagem de Nosso Senhor dos Passos até a Praça Tiradentes. Às 17, missa na Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia, seguida de procissão da imagem de Nossa Senhora das Dores até a Praça Tiradentes. Após a Cerimônia do Encontro, procissão date a Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Tríduo Pascal São os três dias que antecedem ao Domingo de Páscoa: quinta e sexta-feira Santas e Sábado de Aleluia Bênção dos Santos Óleos É na Quinta-Feira Santa que acontece a Bênção dos Santos Óleos. São eles: Óleo do Crisma, Óleo Batismal e Óleo da Unção dos Enfermos. Transladação do Santíssimo Sacramento A noite de quinta para a Sexta-Feira Santa é um momento de adoração. Os fiéis lembram da noite que Jesus passou em vigília no Jardim das Oliveiras, antes de ser preso. O Santíssimo Sacramento, que representa Jesus Cristo, é retirado da Igreja e levado em procissão para a sala onde será feita a adoração. Trasladação do Santíssimo Sacramento: Dia 21 de abril, às 16h, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição. Lava Pés Na noite da última ceia com seus apóstolos, Jesus, num gesto de humildade, lavou os pés de seus companheiros. A cena se repete na noite da Quinta-Feira Santa, quando o celebrante lava os pés de pessoas da comunidade, caracterizadas como apóstolos. Este ano, aproveitando o tema da Campanha da Fraternidade, os apóstolos serão pessoas idosas da cidade. Lava Pés: dia 21 de abril, às 20h, na Igreja de São Francisco de Assis. Sermão das Sete Palavras Reflexão em forma de palestra das sete últimas palavras de Jesus durante seu martírio Sete palavras: 1 – “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem” 2 – “Em verdade, te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso” 3 – “Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí tua mãe” 4 – “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste” 5 – “Tenho sede” 6 – “Tudo está consumado” 7 – “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” Sermão das Sete Palavras: dia 22 de abril, às 9h, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição. Descendimento da Cruz / Procissão do Enterro Na Sexta-Feira da Paixão, único dia do ano em que não são celebradas missas, os ouropretanos preparam uma cerimônia que lembra a morte de Jesus. No adro da Igreja de São Francisco de Assis, a imagem de Nosso Senhor dos Passos é retirada da cruz, e os fiéis saem em procissão pelas ruas da cidade. A matraca, com seu som fúnebre, abre a procissão. Em seguida vêm as irmandades e pessoas representando figuras bíblicas. Descendimento da Cruz e Procissão do Enterro: Dia 22 de abril, às 20h, na Igreja de São Francisco de Assis. Vigília Pascal (Bênção do Fogo Novo, Círio e Água Batismal, Renovação das Promessas do Batismo, Liturgia Eucarística) Na Vigília Pascal, os fiéis aguardam a notícia da Ressurreição de Cristo. Na celebração acontece a bênção do fogo e do Círio Pascal, canta-se o Exultet, música de proclamação sobre “o Cristo que vence a morte”, e é abençoada a água batismal, renovando as promessas do Batismo. Vigília Pascal: dia 23 de abril, às 19h, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Procissão da Ressurreição A procissão celebra a ressurreição de Jesus. Em Ouro Preto, um diferencial marca a festa: a cidade é enfeitada por tapetes confeccionados com serragem e outros materiais. Procissão da Ressurreição: dia 24 de abril, às 9h, saindo do Santuário de Nossa Senhora da Conceição em direção à Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Como participar das celebrações Veja as dicas para participar das celebrações da Semana Santa em Ouro Preto: - Respeite as tradições da cidade; - Nas celebrações nas igrejas, evite o uso de roupas decotadas e shorts; - Deixe os celulares desligados durante as celebrações; - Respeite os locais em que o estacionamento é proibido. Os carros deixados no trajeto das procissões estão sujeitos a multas e reboque; - Na passagem das procissões, respeite quem as acompanha. A procissão do Enterro, na Sexta-feira Santa, requer silêncio; - Preserve o trabalho dos artesãos que fazem os tapetes de serragem. Eles são feitos apenas para a passagem do Santíssimo. Não prejudique o trabalho, fundamental para a celebração. Programação da Semana Santa – Ouro Preto/2011 Clique e confira aqui a programação completa

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