“Feliz 2019, China Azul”, na coluna Arquibancada Celeste, por Allan Almeida

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Por João Paulo Silva Publicado em 03/12/2018, 18:29 - Atualizado em 03/07/2019, 20:30

Allan Almeida é jornalista e especialista em Comunicação estratégica e branding

Mais um ano vitorioso encerra-se na Toca da Raposa. Conquistamos mais um campeonato Mineiro sobre nosso arquirrival e o hexa da Copa do Brasil. R$75 milhões arrecadados com premiações e vaga garantida na próxima Libertadores. Papai Noel caprichou no presente.

O futebol dentro do campo não foi espetacular, quando comparamos às campanhas vitoriosas de 2013 e 2014. Em muitos momentos, o time do técnico Mano Menezes ficou devendo dentro das quatro linhas. Passou por momentos de sufoco, como na classificação sobre o Santos na Copa do Brasil conseguida nos pênaltis. Teve também momentos heroicos, como a virada sobre o Atlético Mineiro na Final do Campeonato Mineiro. O futebol pode não ter sido o mais encantador, mas foi o necessário para os resultados.

Ainda comparando o time atual com o do bicampeonato Brasileiro, enquanto naquela campanha o título de craque da equipe podia ser dividido entre Ricardo Goulart e Everton Ribeiro, neste ano um nome se sobressaiu aos demais: Giorgian De Arrascaeta. O uruguaio foi o cérebro da equipe no meio de campo celeste. A dependência de seu futebol ficava clara quando ele estava ausente da equipe. O baixo rendimento de Thiago Neves nesta temporada, contribuiu ainda mais para o destaque isolado do camisa 10 celeste e da seleção Uruguaia.

Dentre os pontos negativos nesta equipe na temporada, seria natural citar o atacante David. Por toda a campanha feita em cima de sua contratação, devido ao destaque alcançado no time do Vitória. Mas cito outro atacante: Fred. A frustração do camisa 9 celeste nem é por má apresentação em campo. É justamente pela falta de apresentação. Certamente, o jogador chegou como o grande nome da temporada, com a promessa de resolver a deficiência no ataque. Sua identificação com a camisa cruzeirense o gabaritava para ser titular absoluto. Mas devido a uma lesão logo no início do ano, perdeu praticamente toda a temporada. Aguardemos por seu melhor em 2019.

A manutenção da base campeã da Copa do Brasil de 2017 foi essencial para os resultados deste ano. O planejamento para a próxima temporada, prevê a continuidade desses atletas, o que já coloca o time em vantagem diante de rivais que precisarão reestruturar o elenco. A diretoria já disse que vai ao mercado para buscar o necessário, como dois laterais e um atacante velocista.

Outra promessa feita é a resistência ao assédio estrangeiro por jogadores de nome, como o craque Arrascaeta. A má apresentação do uruguaio na Copa do Mundo ajudou em sua permanência neste ano. Em 2019, haverá Copa América. Caso o jogador mude a performasse, e brilhe também com a celeste uruguaia, o mercado voltará suas atenções para ele.

Após 72 jogos, a temporada 2018 encerra-se para a Raposa. Que 2019 também seja um ano vitorioso para a torcida celeste. Que venha o tri da Copa Libertadores. Que o azul e branco invada o mundo inteiro nesta nova temporada.

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