Teve início as 9h, e continua até momento, sem intervalos, a reunião do Conselho Estadual de Política Ambiental para analisar a Licença de Operação Corretiva (LOC) da Samarco Mineração, no Complexo Germano, em Mariana.
A reunião acontece no Auditório da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). São 12 conselheiros com direito a voto e há presença de ambientalistas com faixas e cartazes mostrando serem contra a retomada das operações.
Após o rompimento da barragem de Fundão, no complexo de Germano, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do estado (Semad) suspendeu, em agosto de 2016, todas as licenças relacionadas à operação da mineradora na cidade.
A licença corretiva substitui 36 licenças anteriores e reúne 14 processos de licenciamento que estavam em aberto. A assessoria de imprensa da Samarco informou que, caso a licença seja aprovada, as atividades deverão ser retomadas em um ano.
De acordo com a mineradora, as operações serão feitas sem uso de barragem de contenção. A Samarco diz que vai implantar um sistema de disposição e tratamento de rejeitos que inclui a Cava Alegria Sul e filtragem para empilhamento a seco.
A previsão de implantação da planta de filtragem é de cerca de 12 meses, a partir da emissão da licença. As prefeituras de Mariana e Ouro Preto já deram concordância para a emissão da licença corretiva, juntamente com o Instituto Chico Mendes de Conversação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Nacional de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e a a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais.
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