Unimed Inconfidentes – Gravidez na pandemia

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Por Assessoria de Comunicação - Unimed Inconfidentes Publicado em 19/08/2021, 16:53 - Atualizado em 19/08/2021, 17:10
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A pandemia do novo coronavírus trouxe diversas mudanças para o dia a dia da população mundial. Situações comuns e já estabelecidas, como um encontro entre amigos ou simples abraços, precisaram ser reformuladas e extintas. E como é comum neste tipo de situação, muitas dúvidas surgiram sobre como agir e reagir perante aos desafios impostos pela Covid-19. E dentre os assuntos que mais geram incerteza está o da gravidez na pandemia. Por isso, nesta semana da amamentação, a Unimed Inconfidentes decidiu trazer conteúdos especiais sobre o tema.

Com as restrições ao contato social impostas pela Covid-19, alguns temores surgiram nas gestantes, puérperas e mulheres com planos de engravidar. Posso ir à clínicas e hospitais para consultas de pré-natal? E a vacinação, pode prejudicar o bebê? Posso receber visitas ao meu recém-nascido? Será que darei conta de amamentar? Vamos lá.

Consultas pré-natal

Uma dúvida comum que surgiu durante a pandemia foi acerca das consultas pré-natal, já que a recomendação era de ir ao hospital somente quando fosse estritamente necessário, o que é a situação deste tipo de consulta.

As consultas de pré-natal são indispensáveis no acompanhamento da saúde materna e do bebê, por isso não existe alta no pré-natal. A rotina de consultas deve ser seguida regularmente conforme a orientação de seu obstetra.

Caso a gestante apresentar quadro suspeito ou confirmado para Covid-19 como  sintomas gripais e/ou doenças respiratórias associadas deverá comunicar ao seu médico obstetra para decisão da melhor forma de tratamento, isolamento social, cuidados de higiene domiciliar, monitoramento de sintomas, acompanhamento por telemedicina e avaliação da necessidade de consultas presenciais em casos mais graves. Em casos de sintomas leves, as consultas presenciais podem ser reprogramadas, sendo necessário que estes sintomas sejam ser monitorados pelo seu médico de referência e equipe de saúde.

Nesse tipo de situação, os profissionais da saúde que fazem o acompanhamento do pré-natal precisam ser avisados, para que consigam alinhar, juntamente com a paciente, o reagendamento, para que não haja prejuízos para a gestação.

Durante o pré-natal, além de cuidados com a saúde materna/fetal é muito importante iniciar uma conversa com a sua equipe de saúde sobre o preparo para o período de aleitamento materno. Hoje, já se sabe que são inúmeros os benefícios trazidos pela amamentação que ultrapassam a saúde da mulher e do recém-nascido.

Por isso, é imprescindível que haja encorajamento das mulheres para a amamentação. É necessário falar sobre mudanças fisiológicas no corpo da mulher, aspectos da mama, a importância do posicionamento da mãe e bebê durante as mamadas, além da oferta da mamada de livre demanda e de uma rede de apoio para a mulher no período puerperal.

Se você tem dúvidas sobre amamentação/aleitamento materno, entre em contato com a nossa equipe pelo número (31) 3559-7223 ou em nosso site, por meio do Programa Laços de Amor.

Vacinação Covid-19

Outro tema que tem levantado dúvidas na relação Covid-19/gestantes é a respeito da vacinação de grávidas, até mesmo porque a imunização pode acarretar reações adversas, o que acaba causando temor.

Apesar disso, o Ministério da Saúde recomenda a vacinação para gestantes e puérperas, colocando-as, inclusive, como grupos de imunização prioritários. Ainda existem algumas recomendações especiais para este público, na hora de receber as vacinas. Entre elas, estão a indicação para que as grávidas sejam vacinadas com doses da Pfizer ou Coronavac, por essas não possuírem vetor viral.

Já as grávidas que receberam a primeira dose da AstraZeneca devem receber a segunda dose do mesmo imunizante após o puerpério, que é o período de até 45 dias após parto. A intercambialidade de vacinas, que é a aplicação de imunizantes diferentes nas duas doses, não foi autorizada pelo Ministério da Saúde, para nenhum público.

Apesar disso, em São Paulo, as gestantes que receberam a primeira dose da AstraZeneca, serão imunizadas com a vacina da Pfizer. A decisão contraria as recomendações atuais do Ministério da Saúde.

De acordo com a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), para receberem a vacina, as gestantes sem comorbidades devem precisar apresentar somente cartão de pré-natal comprovando sua gestação atual ou, no caso de serem puérperas, comprovação do parto por documento de registro de alta hospitalar ou certificado de nascimento, sem necessidade de nenhum relatório específico.

Clique aqui e assista o Programa Bem Viver - Gravidez e cuidados com a amamentação

https://youtu.be/16h4b2_k-jI

Visitas

A chegada de um novo bebê sempre é muito festejada e desperta o desejo de visitas, para conhecer a criança, desejar votos, levar um presentinho, entre outras práticas. Mas, nesse momento de pandemia, os cuidados precisam ser muito maiores.

Por si só, o período pós-parto é delicado, sendo uma fase de adaptação e descanso dos pais e criança. E, durante uma pandemia com alto grau de transmissão e risco, como é a do novo coronavírus, fica ainda mais delicado.

Por isso, profissionais da saúde tem orientado pais de não receberam visitas aos seus recém-nascidos enquanto a pandemia durar. Apesar disso, sabe que as vezes é interessante, psicologicamente, o apoio de pessoas próximas. Sendo assim, em casos de maior necessidade, as visitas podem acontecer, desde que se tomem os cuidados necessários, como tempo curto de permanência, distanciamento de, no mínimo, dois metros de distância, utilização de máscaras e com higienização constante das mãos.

Uma boa saída para manter contato sem arriscar a saúde dos pais e bebê são as boas e velhas chamadas de vídeo, que servem para, digitalmente, dar aquela amenizada na saudade.

Programa Bem Viver 

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