Nova Identidade: tudo sobre o novo documento

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 19/09/2024, 14:25 - Atualizado em 19/09/2024, 14:26
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A Nova Identidade é uma atualização significativa do tradicional RG (Registro Geral), que está sendo implementada gradualmente no Brasil.

O novo documento busca modernizar o processo de identificação, unificar informações em todo o território nacional e oferecer mais segurança para os cidadãos.

Além de trazer um formato mais moderno, a Nova Identidade também se alinha com padrões internacionais de segurança.

Neste artigo, você vai descobrir tudo sobre a Nova Identidade, como ela funciona, quais são as principais mudanças e como fica o número do RG na identidade nova.

O que é a Nova Identidade?

A Nova Identidade, ou Novo Documento de Identidade Nacional (DIN), é o novo modelo de identificação brasileiro.

Ele unifica o Registro Geral (RG) e o CPF em um único documento, visando facilitar a identificação dos cidadãos e eliminar problemas como duplicidade de documentos e fraudes.

Com o novo formato, o CPF passa a ser o número principal de identificação do cidadão, substituindo o antigo número do RG. Essa mudança promete simplificar diversos processos burocráticos, tanto em serviços públicos quanto privados.

Quais são as principais mudanças na Nova Identidade?

A Nova Identidade traz uma série de mudanças significativas que impactam tanto a forma de emissão quanto a utilização do documento no dia a dia. As principais alterações são:

Unificação do CPF e RG

A maior mudança é que o número do CPF substitui o número do RG na identidade nova. A ideia é que o CPF seja o número único de identificação em todo o país, simplificando o acesso a serviços e diminuindo a burocracia.

Padrões internacionais de segurança

O novo documento segue as diretrizes da International Civil Aviation Organization (ICAO), a mesma organização responsável pelos padrões de passaportes internacionais. Isso garante mais segurança e facilita o reconhecimento da identidade em viagens ao exterior.

Inclusão de Código MRZ

A Nova Identidade inclui o Código MRZ (Machine Readable Zone), que permite a leitura automática do documento por máquinas.

Essa zona de leitura, muito comum em passaportes, facilita processos como a verificação em aeroportos e bancos, tornando as operações mais ágeis.

Recursos de segurança aprimorados

A Nova Identidade vem equipada com uma série de recursos de segurança avançados, como hologramas, QR Code e marcas d'água.

Esses elementos dificultam a falsificação do documento e aumentam a confiabilidade em transações que exigem identificação pessoal.

Informações adicionais

Além dos dados tradicionais como nome, data de nascimento e filiação, a nova versão permite a inclusão de informações opcionais, como:

  • Nome social (para pessoas que desejam registrar um nome diferente do de nascimento);
  • Nacionalidade e naturalidade;
  • Grupo sanguíneo e fator RH;
  • Indicação de condições de saúde, como alergias ou doenças crônicas.

Essas informações podem ser adicionadas a pedido do cidadão e podem ser úteis em emergências médicas ou situações que exijam rápida identificação.

Como emitir a Nova Identidade?

A emissão da Nova Identidade segue um processo semelhante ao do antigo RG. O cidadão deve se dirigir ao órgão responsável pela emissão de documentos em seu estado, como o Instituto de Identificação ou um posto de atendimento oficial, como o Poupatempo, em São Paulo.

Documentos necessários para a emissão

Os documentos básicos para solicitar a Nova Identidade incluem:

  • Certidão de nascimento ou casamento (original ou cópia autenticada);
  • CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Foto 3x4 (dependendo do estado, a foto pode ser tirada no local).

A depender do estado, pode haver exigência de outros documentos complementares, como o título de eleitor ou carteira de trabalho.

Vale a pena consultar o órgão emissor para garantir que você tenha tudo em mãos.

Prazo e custos

O prazo para receber a Nova Identidade varia entre 10 e 15 dias úteis após a solicitação.

Quanto ao custo, a primeira via é gratuita na maioria dos estados, enquanto as vias subsequentes podem ter uma taxa, geralmente em torno de R$ 30 a R$ 50, dependendo da localidade.

Como fica o número do RG na identidade nova?

Uma dúvida frequente sobre a Nova Identidade é o que acontece com o número do RG na identidade nova.

A resposta é simples: o número do RG, como era conhecido, deixa de existir. O CPF passa a ser o único número de identificação no documento, simplificando o processo de verificação de identidade.

Essa unificação é uma das principais propostas do novo documento. O objetivo é facilitar a vida dos cidadãos ao usar um único número para todas as situações que requerem identificação, seja para abrir contas bancárias, realizar matrículas em escolas ou acessar serviços públicos.

E quem tem o RG antigo?

Se você possui o antigo RG, não precisa se preocupar imediatamente. O documento antigo continua válido por um período de transição, que ainda não foi totalmente determinado.

No entanto, à medida que o novo sistema for implantado, será recomendável migrar para o novo modelo.

Vantagens da Nova Identidade

A Nova Identidade oferece diversos benefícios em comparação ao antigo RG, tanto em termos de segurança quanto de praticidade. As principais vantagens incluem:

  • Maior segurança contra fraudes: Os novos recursos de segurança, como o QR Code e os hologramas, tornam o documento muito mais difícil de falsificar. Isso protege os cidadãos de fraudes e garante mais confiabilidade em transações e processos que exijam verificação de identidade.
  • Reconhecimento internacional: Seguindo os padrões internacionais, a Nova Identidade facilita o reconhecimento da identidade em outros países, especialmente para quem viaja com frequência. Isso simplifica procedimentos em aeroportos e outras situações em que a apresentação de um documento de identificação é necessária.
  • Redução da burocracia: Com a unificação do CPF como número único de identificação, muitos processos burocráticos são simplificados. Agora, o cidadão precisa de apenas um número para ser reconhecido em todo o território nacional, o que facilita desde o acesso a serviços bancários até o atendimento em órgãos públicos.
  • Inclusão de informações adicionais: A possibilidade de incluir dados extras, como o grupo sanguíneo ou condições de saúde, torna o documento mais útil em situações de emergência. Isso é particularmente vantajoso para quem tem condições médicas que precisam ser conhecidas rapidamente em caso de acidente ou atendimento de emergência.

Conclusão

A Nova Identidade representa um avanço significativo na modernização dos documentos de identificação no Brasil.

Com a unificação do CPF e do RG, a simplificação de processos burocráticos e os novos recursos de segurança, o novo documento oferece mais praticidade e confiabilidade.

Embora a transição ainda esteja em andamento, vale a pena considerar a emissão da Nova Identidade assim que possível, especialmente para quem busca um documento mais moderno e seguro.

O número do RG na identidade nova será substituído pelo CPF, o que facilita a identificação em qualquer situação.

Se você ainda utiliza o RG antigo, ele continuará válido por um período, mas a migração para a nova versão é altamente recomendada para garantir maior segurança e praticidade no dia a dia.

Um Comentário

  1. Antonio Glup 19/09/2024 em 21:31- Responder

    Há um erro logo no começo: o nome do documento é Carteira de Identidade Nacional, com a sigla CIN e não como consta no texto.
    E outros erros no meio do texto: A foto não é mais necessária. Para a CIN, é o posto de identificação que tira a foto, necessáriamente digital. O decreto 10.977/2022 veda a exigência de outro documento obrigatório que não a Certidão de Casamento ou de Nascimento. Portanto, o comprovante de residência não pode ser exigido. A Carteira Profissional, assim como o Título de Eleitor, a Carteira de Habilitação, a Carteira do Órgão de Classe, o Certificado Militar e o cartão do SUS são opcionais. Se a pessoa levar, esses dados serão incluídos na CIN e aparecerão apenas na versão digital.
    O período de transição já foi determinado, sim. Vai até 01/03/2032, de acordo com o decreto 10.977/22.

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