União das Associações de Familiares de Vítimas envia pedido à Comissão Interamericana de Direitos Humanos

Ação reúne vítimas das tragédias do Ninho do Urubu, Santa Maria, Maceió, Brumadinho e Mariana

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 22/04/2024, 15:49 - Atualizado em 22/04/2024, 18:22
Seminário “5 Anos Sem Justiça – Rompimento Barragem da Vale em Brumadinho – 272 mortes”. Na imagem, representantes de Santa Maria,Kiss-Maceió-Brumadinho-Mariana. Crédito – Alexandre Araújo. Siga no Google News

A União das Associações de Familiares de Vítimas enviou um pedido à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para uma audiência pública reunindo familiares das vítimas das tragédias do Ninho do Urubu, Santa Maria, Kiss, Maceió, Brumadinho e Mariana.

O objeto da audiência pública requerida são as contínuas graves violações de direitos humanos promovidas por particulares e empresas de grande porte no Brasil, que contam com a conivência do poder público brasileiro no sentido de que não sejam prevenidas e com a omissão do sistema de justiça brasileiro para que não haja responsabilização, pavimentando o caminho para a impunidade e a repetição de ditas violações em território nacional.

Nesses anos, a Associação de Familiares de Santa Maria teve contato com os familiares das tragédias seguintes. A dura realidade mostra que as irreparáveis mortes de tantas tragédias têm como causa inicial a ganância do setor privado e a omissão do poder Público. A impunidade vinda do sistema de Justiça que não responsabiliza os criminosos perpetua que tragédias continuem ocorrendo porque não há o receio da punição. O breve relato de cada uma dessas tragédias mostra essa linha de omissão, ganância e impunidade.

“Enquanto esse sistema de Justiça continuar a perpetuar a impunidade tragédias continuarão a suceder porque não há receio de empresas irresponsáveis que continuam com o desrespeito à vida humana e ao meio ambiente e contam com a conivência criminosa do poder público com sua omissão antes e depois da ocorrência de crimes contra à vida”, publicou a Avabrum.

Fonte: André Vince

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