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Concílio Vaticano II: Terceiro segredo de Fátima

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 22/01/2012, 22:24 - Atualizado em 22/01/2012, 23:25
Rogério César Pereira Gomes é Polemista católico, 62, da escola de espiritualidade, pensamento e ação de Plínio Corrêa de Oliveira. O título do presente artigo explicita a essência da terceira parte das célebres revelações de Nossa Senhora de Fátima, de 13/07/1917. Explicitação pessoal e subjetiva? Não. Resumo apenas a certeza moral de honestos estudiosos do monumental tema, baseados sobretudo nas seguintes duas principais evidências: 1. O terceiro segredo somente poderia ser publicado a partir “de 1960”, quando seu conteúdo se tornaria “mais claro”. Conforme reconhecida e incontestável afirmação da Irmã Lúcia em 1955, no Carmelo de Coimbra, Portugal - ao Cardeal Alfredo Ottaviani, Prefeito da Sagrada Congregação do Santo Ofício. Essa “clareza” se acentuaria crescentemente em função do Concílio Vaticano II, anunciado em 25/01/1959 e realizado no período 1962-1965. II. A segunda parte do segredo fatimita se encerra coincidentemente com a frase que lhe inicia a terceira: “Em Portugal, se conservará sempre o dogma da fé, etc. ...” Daí se deduz que, em outras nações, a fé se perderá, ou seja, algo inteiramente impensável sem uma imensa apostasia eclesiástica e vaticanense. Concreta e historicamente falando, apagou ou enfraqueceu, em larga medida, no mundo católico, depois do referido concílio. Trata-se de notórios efeitos da Revolução Conciliar que, na linguagem metafórica de Paulo VI, causou não “um dia ensolarado” e, sim, “de nuvens, tempestade e escuridão”(”lnsegnamenti di Paolo VI”, Tipografia Poliglotta Vaticana, Roma, 1968, Vol. VI, p. 1118.). Em outras palavras, uma ruptura categórica - sob certos aspectos - com os vinte concílios ecumênicos precedentes. Sem dúvida, a relação Fátima-Concílio se esvaziou ao se divulgar, aparentemente, o terceiro segredo, em 26/06/2000. Na realidade, essa divulgação suscitou justificadamente perplexidade, desconfiança e ceticismo. Vejamos. Em primeiro lugar, omitiram-se as palavras posteriores à seguinte oração: “Em Portugal, se conservará sempre o dogma da fé, etc. ...” Após o termo fé, último do parágrafo anterior, ressaltamos a vírgula, a abreviatura e as reticências - sinais ortográficos incluídos pela própria Irmã Lúcia - para indicar, até ordem em contrário, a supressão de parcela da fala da Mãe de Deus. Mais ainda. O documento oficial da Sé de Pedro não se referiu à gigantesca crise eclesial contemporânea gerada, a um só tempo, pela Seita Progressista e pelo Concílio Vaticano II. De outro lado, no momento da tão esperada revelação da misteriosa mensagem mariana, registrou-se a ausência precisamente da testemunha-chave, também e principalmente, autora do texto divulgado e do omitido: a Irmã Lúcia (Padre Paul Kramer, “O Derradeiro Combate do Demônio”, Associação Missionária, Coimbra, 2003, pp. 131 a 139 e pp. 197 a 221.). Querendo-se ou não, Nossa Senhora de Fátima continua ressoando no século XXI e na História. “Quem tiver ouvidos, ouça” (Ap. 2,7). Prof. Rogério César Pereira Gomes Caixa Postal 161 35400-000 - Ouro Preto - MG 01/01/2012

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