Coisas do Cotidiano: Leia “Abracemos os Mais Jovens”, por Antoniomar Lima
Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”
Nunca é demais repetir que ‘a vida é um constante aprendizado! ’. Cá entre nós, só não aprende quem não quer, ou habite num caso de exceção.
Não me fatigo em ser repetitivo, ainda mais se houver necessidade, não gratuitamente como um papagaio.
Aquela velha mentalidade que só as pessoas mais velhas, ou mais experientes ensinam faz parte do passado, pois sabemos que na prática isso não procede.
Na verdade, há uma conexão recíproca, uma troca de conhecimentos que, quando se desenvolve, sai coisas superlativamente falando, interessantíssimas.
Por exemplo, tenho aprendido muito com minha netinha Sophia. Outro dia, ela me fez dar gargalhadas ao falar ‘acerelar’ ao invés de ‘acelerar'.
Às vezes, ao pronunciar alguma palavra nossa língua dá uma travada e, dependendo da palavra, custamos pronunciar.
Constantemente ajudo nos deveres de casa que ela traz da escola. Tirante matemática que confesso que ainda tropeço, quanto as outras matérias da área das ciências humanas, sem falsa modéstia, tiro de letra.
Sempre falo com ela que aprendi a ler tarde, lá para os dez anos de idade ou mais... - não estou bem certo.
Mas tal não foi empecilho para que eu, um dia, pudesse ingressar numa universidade como ingressei.
Claro que desejo que a carreira acadêmica da minha neta seja menos dificultosa do que a minha.
Por isso, dou o meu melhor para que ela assimile e tome gosto pelo estudo em prol de, no futuro, ser uma mulher independente, empoderada.
Muito antes de entrar na universidade eu já lia bastante, e esse hábito mantenho até os dias atuais e, pretendo levá-lo até quando Deus quiser.
Portanto, nunca é tarde para dar a volta por cima, sonhar e aprender!
E, nós que nos consideramos, não velhos, mas experientes, urge que abracemos os mais jovens para que se sintam amparados em suas trajetórias, que irão passar por caminhos que já passamos para que saibam que estamos torcendo por elas e eles.
Laudate Dominum
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