Coisas do Cotidiano: “Astros da Nossa Geração”, por Antoniomar Lima

Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 10/01/2024, 10:47 - Atualizado em 10/01/2024, 18:47
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Antoniomar Lima é graduado em Letras (licenciatura em Língua Portuguesa) pela UFOP e já publicou dois livros de poesias. Crédito — Arquivo pessoal. Siga no Google News

Quando os astros da nossa geração vão desaparecendo – independente da área que atuaram - a gente se entristece e um filme passa de repente em nossa memória. Ainda mais se tratando de alguém que admiramos de modo particular.

Toda geração tem os seus astros, os seus grandes nomes, ou notáveis e coisas do gênero. E, nessa transição, alguns ficam esquecidos e, muitas vezes, somem na mesma proporção que apareceram. Outros continuam atuando timidamente; enquanto outros permanecem encantando seus fãs.

Dizem que o Brasil é um país sem memória. Talvez, seja pelo esquecimento de alguns de seus astros no passar do bastão das gerações...

Verdadeiramente, uns são mais lembrados que outros, mas isso não significa que os que são poucos lembrados não tenham seu valor, pois, cada um em particular, em verdade, deixou seus rastros de luz representados em suas obras.

Não havemos de esquecer que, há obras que duram por certo tempo porque só serviram para o seu tempo, mas nem por isso, vez por outra, não deixam de ser lembradas e outras que perduram...

Quem há de explicar esse fenômeno? Assim como não sabemos explicar o sexo dos anjos, do mesmo modo, acontece com algumas coisas que os homens produzem durante sua existência e que seguem encantando a humanidade.

Talvez, seja uma questão de prestígio, isto é, de ter chegado a um número considerável de pessoas pela qualidade que carregam e que teve a mágica de adentrar o imaginário popular. 

Eu poderia citar muitos nomes da geração anterior como da geração da qual participo, mas para não ser injusto não o farei, me aterei simplesmente na observação da partida repentina de artistas, seres notáveis que, como seres mortais, paulatinamente, se vão, deixando-nos o gostinho de "quero mais". 

Laudate Dominum

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