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Na Coluna “Glorioso Coelhão” Renascendo das cinzas: vamos lá Coelhão! Por Heitor Miranda

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Por Tino Ansaloni Publicado em 16/09/2016, 16:24 - Atualizado em 16/09/2016, 16:28
Por Heitor Miranda – Estudante no IFMG campus Ouro Preto e Americano Roxo. Depois da derrota em Salvador, o América voltou a capital mineira para enfrentar o Cruzeiro, no Independência. Noite de uma quinta-feira, o clássico começou bem animado e com bastante movimentação ofensiva de ambas as equipes. E mesmo com o time americano chegando mais ao ataque e tendo mais posse de bola, quem abriu o placar foi o Cruzeiro aos 20 minutos. Ábila roubou a bola do zagueiro ruim do América, o Sueliton e a bola acabou sobrando para o meia Arrascaeta que avançou para dentro da área e finalizou para abrir o placar. Atrás no placar, o time americano teve grande chance de empatar aos 25 minutos, Lucas recuou errado e a bola sobrou para Michael, mas na hora da finalização o jogador americano foi interceptado pelo zagueiro celeste. O time americano seguiu com mais posse de bola no jogo, mas não conseguia criar oportunidades claras de finalização e foi para o intervalo em desvantagem. No inervalo o técnico Enderson promoveu uma substituição dupla, entraram Diego Lopes e Nixon e saíram, respectivamente, Ernandes e Michael. Buscando a reação, a postura americana foi bastante ofensiva na segunda etapa e logo no primeiro minuto o gol de empate quase saiu com Jonas, que cobrou uma falta perigosa. Aos 5 minutos o Coelho teve mais uma boa chance de bola parada com Danilo, que cobrou falta cruzando na área e Alison cabeceou livre, mas a bola foi parar nas mãos do goleiro adversário. A ofensividade americana dava espaços para o ataque adversário, que tentava chegar em lances de contra-ataque. E aos 24, não teve jeito. Alisson recebeu livre dentro da área e rolou para Ábila, que tocou para o gol vazio e ampliou a vantagem do Cruzeiro para 2 a 0. Aos 42 minutos o técnico Enderson Moreira fez a última mudança na equipe, colocando Sávio no lugar de Claudinei. O time americano ainda tentava reagir , mas nenhuma investida surtiu efeito e o Coelho acabou sendo derrotado pelo placar de 2 a 0 para o Cruzeiro. Três dias após a derrota no clássico, o América viajou a Campinas para enfrentar a Ponte Preta, ás 18:30. O América fez uma partida de muita aplicação tática e entrou com uma formação diferente na partida, com os retornos de Gilson, de Leandro Guerreiro e com o atacante Nixon na equipe titular. O Coelho entrou com uma proposta de marcação muito forte para encarar a Macaca, fora de casa. O time americano dava poucos espaços para a equipe adversária e impedia que a Ponte criasse muito. E quando tudo indicava que a primeira etapa terminaria em um empate sem gols, o Coelho acabou dando bobeira no setor defensivo, Maycon lançou o atacante William Pottker, que driblou o zagueiro americano Éder Lima e saiu cara a cara com o goleiro João Ricardo e abriu o placar para o time paulista aos 43 minutos: Ponte Preta 1 a 0 América. O time americano voltou para o segundo tempo com a mesma formação inicial, mas demonstrando uma postura mais ofensiva em busca da reação na partida. Aos 12 minutos, Danilo cobrou escanteio e a zaga adversária fez o corte e no rebote, Gilson foi esperto e cabeceou para dentro da área, a bola sobrou para Jonas, que livre, deu um leve toque de muita categoria para empatar a partida: 1 a 1. O gol americano incendiou o jogo e a equipe adversária tentou partir para o ataque. Mas, o sistema defensivo do América mantinha a consistência e não possibilitava que a Ponte Preta criasse chances claras de gol. E o técnico Enderson Moreira fez a primeira substituição no time aos 24 minutos. O zagueiro Alison sentiu uma lesão e pediu para sair, dando lugar para Sueliton. Dois minutos depois, Enderson modificou a equipe novamente, colocando o atacante Michael no lugar de Nixon. O jogo ficava cada vez mais franco e o time americano passava a acreditar em uma virada. Com mais posse de bola que o adversário, o Coelho procurava o ataque e conseguia criar algumas chances de gol. Aos 36 minutos, o técnico Enderson Moreira mudou o time pela última vez, tirando Danilo para a entrada de Ernandes. Com a partida se encaminhando para o fim, o jogo ficava mais nervoso na medida em que o tempo passava. Ambas as equipes buscavam a vitória, mas a partida terminou empatada em 1 a 1. Na noite desta última quarta-feira (14/9), no Estádio Orlando Scarpelli, o América enfrentou o Figueirense. O Coelho iniciou bem a partida, com muita movimentação. O time da casa não levava perigo à defesa americana, mas em um lance despretensioso acabou abrindo o placar aos 14 minutos. A defesa do Figueirense deu um chutão, a zaga americana não conseguiu cortar o lance e a bola sobrou limpa para o atacante Lins, que finalizou para fazer 1 a 0. Mesmo sofrendo o gol, o Coelho seguiu lutando em campo. Aos 33 minutos, Nixon fez boa jogada e passou para Danilo, que ajeitou e finalizou com muita força da entrada da área, obrigando o goleiro Gatito Fernández a realizar grande defesa. O jogo permanecia equilibrado e disputado, contudo, o árbitro José Cláudio Rocha Filho teve atuação decisiva para mudar o placar do jogo e prejudicar o América. O lateral direito Ayrton invadiu a área e se jogou contra o zagueiro Éder Lima e de forma inacreditável, o árbitro entendeu que o defensor do Coelho cometeu a falta no lance e marcou um pênalti completamente inexistente, que acabou sendo cobrado e convertido por Dodô, aos 37 minutos. Com a desvantagem de dois gols no placar, o América foi para cima do time catarinense e conseguiu voltar para o jogo. Osman fez boa jogada pelo lado esquerdo e cruzou para Nixon, dentro da área, mas o atacante americano acertou o travessão. Na sequência do lance, a bola sobrou para Jonas, que finalizou com curva da entrada área, marcando um golaço aos 43 minutos. O gol diminuiu a vantagem do adversário e trouxe uma esperança de reação ao time americano. No intervalo, o técnico Enderson Moreira promoveu a primeira mudança na equipe americana ao tirar o capitão Leandro Guerreiro para a entrada do volante Ernandes. E o gol marcado no fim do primeiro tempo fez o Coelho voltar com uma postura ofensiva na segunda etapa. O time americano explorava principalmente o lado esquerdo do ataque e chegava muitas vezes com Danilo em jogadas de linha de fundo e escanteios. O tempo passava e a equipe americana controlava cada vez mais o jogo. Com mais posse de bola e mais presença no ataque, o time americano criava algumas chances de empatar a partida. Aos 24 minutos, Enderson Moreira realizou a segunda mudança no time colocando Matheusinho no lugar de Pablo. Após deixar o gramado, o volante americano acabou recebendo o cartão vermelho do árbitro por supostamente fazer gestos ofensivos para a torcida adversária. A equipe americana aumentou seu poder ofensivo com a mudança, que em seu primeiro lance criou boa jogada tocando para Danilo finalizar, mas a bola foi para fora. E após muito domínio e superioridade dentro do jogo, finalmente o time americano conseguiu o empate, em outra grande jogada pelo lado esquerdo, Ernandes foi até a linha de fundo e cruzou na medida para Osman, que finalizou para empatar a partida em 2 a 2. Mais do que o empate, o América merecia a vitória pelo domínio que apresentava na partida e a luta da equipe. Porém, mesmo pressionando o Figueirense até o fim, o Coelho não conseguiu conquistar a sua primeira vitória fora de casa e a partida terminou empatada. O saldo positivo é que o time vem demonstrando nas últimas partidas vontade de vencer e muita organização. Sei que a permanência na série A é muito difícil, mas não podemos deixar de acreditar! Vamos juntos até o final, apoiando o nosso Coelhão. E a próxima batalha será contra o Internacional, segunda, às 20:00 no Independência. Jogo muito importante para a reabilitação do América, tanto que o adversário se encontra em um momento frágil e está na zona da degola. Não podemos tomar gols bobos como nas últimas partidas e devemos jogar com tranquilidade, rumo a vitória!

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