Traficante é preso com 240 comprimidos de ecstasy em distrito de Ouro Preto

Prisão aconteceu na noite de ontem (13). Saiba mais sobre a origem e os perigos dessa droga sintética.

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 14/10/2021, 13:49 - Atualizado em 14/10/2021, 13:52
Foto - Drogas apreendidas pela Polícia Militar, no dia 13-10-21, em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto (MG). Crédito - 52º BPM/PMMG
Foto – Drogas apreendidas pela Polícia Militar, no dia 13-10-21, em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto (MG). Crédito – 52º BPM/PMMG Siga no Google News

A Polícia Militar recebeu denúncia anônima, na quarta-feira, dia 13 de outubro/21, informando que um morador de Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto (MG), estaria traficando drogas.

Por volta de 22h30, policiais foram à residência apontada, onde o rapaz denunciado se encontrava e permitiu buscas no local, após ser informado sobre o teor da denúncia.

No imóvel, foram encontrados e apreendidos: 240 (duzentos e quarenta) comprimidos de ecstasy, 1 (um) tablete pequeno de maconha, 1 (um) saquinho contendo cocaína em pó e vários pinos vazios - geralmente utilizados para armazenar a mesma droga.

O autor, que tem 25 anos, foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de plantão, onde foram entregues as drogas apreendidas pela Polícia Militar.

O que é o ecstasy?

Luis Fernando Correia, médico e apresentador do 'Saúde em Foco', da rádio CBN, concedeu uma entrevista ao G1, onde fala sobre a droga. De acordo com o profissional da saúde, ecstasy é uma droga sintética, ou seja, não deriva de substâncias naturais e sim é fabricada em laboratórios. O nome técnico do ecstasy é 3,4 metilenodioximetanfetamina ou MDMA. Nas ruas recebe o nome de "e", "droga do amor", "XTC" e outros.

Desenvolvida na Alemanha no início do século XX, nos anos 1970 alguns psiquiatras começaram a usar o ecstasy como medicamento. Em 1985 a droga foi proibida nos Estados Unidos, porém já havia sido apresentada às pessoas.

Ainda de acordo com o médico, o ecstasy atua diretamente no cérebro, alterando a função de substâncias que fazem a ligação entre as células nervosas, os neurotransmissores. A droga também faz a pressão arterial, a temperatura corporal e a freqüência cardíaca aumentar.

"Pesquisas realizadas com animais mostraram que o ecstasy é capaz de destruir as células das regiões do cérebro onde atua. Em seres humanos embora não existam pesquisas sobre a destruição cerebral, por razões óbvias, os exames clínicos dos consumidores de ecstasy, comprovam a possibilidade de lesões cerebrais aos usuários".

Com informações da ALCO - Assessoria Local de Comunicação Organizacional do 52º BPM

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