Nos últimos dois anos muitas estrelas brasileiras partiram tanto da dramaturgia quanto da música. E, sempre quando artistas de renome se vão, como recentemente nos dias 11 e 12, respectivamente, se foram, Paulo José que morreu de pneumonia e Tarcísio Meira por complicações da COVID-19, parece que fica no ar um vago.
Sabemos que surgirão outras estrelas, mas como sabemos, cada qual tem a sua peculiaridade, sua importância, sua própria magia de encantar o público, de desvelar a alma da geração a que pertenceu, enfim, de eternizarem-se, não só no imaginário popular, mas principalmente no coração das pessoas.
Pois, o que caracteriza o ser humano, de uma maneira geral, é o seu modo de ser - particular e intransferível - de estar no mundo até o dia de sua partida.
Na crônica de hoje quero prestar o meu tosco tributo a esses seres especiais que amealharam o reconhecimento, a estima e o respeito do público com seu talento e arte, que fizeram brotar em nós, lágrimas e sorrisos, através de atuações que transcenderam a realidade!
Fica o nosso agradecimento eterno, a nossa admiração e o compromisso de transferir para as gerações vindouras o quão maravilhosas, sublimes e significativas foram as suas existências e o quanto fomos e continuaremos sendo encantados e influenciados por elas através dos tempos...
Que as suas estrelas continuem a brilhar nas esferas celestiais muito mais do que na terra!
Laudate Dominum
"Coisas do Cotidiano"
Em "Coisas do Cotidiano", o escritor, poeta e graduando em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, pretende percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana”.
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