Em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira (8) que o auxílio emergencial terá valor médio de R$ 250 por pessoa em 2021. Guedes disse ainda que as vacinas contra a Covid-19 e manter a economia em movimento são prioridades do governo neste momento.
Ainda de acordo com o titular da pasta, a expectativa é que o benefício comece a ser pago ainda neste mês, logo após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 186/2019, chamada PEC Emergencial. O texto possibilita o pagamento do auxílio com créditos extraordinários sem ferir o teto de gastos públicos.
Criado em abril de 2020 pelo governo federal, logo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar a pandemia, o auxílio emergencial visa atender pessoas vulneráveis afetadas pela covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Tiveram direito aos repasses, obedecendo a uma série de critérios econômicos e sociais, integrantes do Bolsa Família, cidadãos incluídos no Cadastro Único (CadÚnico), além de trabalhadores informais, contribuintes individuais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e microempreendedores individuais que solicitaram o benefício por meio de plataformas digitais ou aplicativo da Caixa Econômica Federal.
De acordo com Guedes, a decisão sobre a amplitude do auxílio emergencial é do Ministério da Cidadania. “Nós [Ministério da Economia] só fornecemos os parâmetros básicos”, disse o ministro. Segundo ele, o valor para mulher chefe de família monoparental deve ser de R$ 375 e, no caso de homem, de R$ 175. “Se for casal, já são R$ 250”, informou.
Segundo Guedes, o valor para mulher chefe de família monoparental deve ser de R$ 375. No caso de homem, a quantia é de R$ 175, enquanto para o casal será de R$ 250 por pessoa.
O texto da Proposta de Emenda à Constituição que permite a volta do auxílio foi aprovado no Senado Federal e será votado na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (10).
Com informações da Agência Brasil, órgão de imprensa do governo federal
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