O Tribunal Superior de Londres demonstrou celeridade no caso Mariana, agendando para 2 e 3 de julho as audiências de gerenciamento (CMC). Essa decisão, anunciada antes mesmo da sentença da primeira fase sobre a responsabilidade da BHP, sinaliza a prioridade da corte inglesa em relação aos danos e indenizações decorrentes do rompimento da barragem do Fundão em 2015.
O escritório Pogust Goodhead, representando 620 mil atingidos e 31 municípios, vê o agendamento precoce como um indicativo positivo. As audiências de julho reunirão representantes dos atingidos (incluindo indígenas e quilombolas), empresas, autarquias e a mineradora BHP, para definir o curso da segunda fase do julgamento.
A primeira fase, que teve suas alegações finais apresentadas em março, aguarda sentença prevista para junho ou julho.
A segunda fase, com início previsto para outubro de 2026, focará na aplicação das leis brasileiras para avaliar e quantificar os danos (materiais, ambientais e morais coletivos, incluindo perdas de água e energia) e definir as indenizações.
Os atingidos buscam cerca de R$ 260 bilhões em indenizações à vista, cobrindo perdas diversas desde propriedades e renda até impactos psicológicos e deslocamentos causados pela tragédia de 5 de novembro de 2015, quando o rompimento da barragem liberou um volume colossal de rejeitos que devastou a bacia do Rio Doce, ceifou vidas e destruiu comunidades.
_ Somente a ação na Justiça Inglesa poderá dar algum alento aos atingidos. A. Samarco e suas controladoras Vale e BHP vem enganando a população para ganharem tempo junto a morosidade da Justiça Brasileira iam dar um balão apagado como dizem aqui nas Montanhas Mineiras e não iam pagar ninguém aí veio a ação Onglesa fizeram esta repactuacao mixuruca que só os Hovernos da União e Estado ganharam Municípios e atingidos uma mereça. Ainda mais agora que o TCU detectou uma super sonegacao da Vale com relação aos Municípios Mineradores. Pode acreditar em uma empresa destas sem caráter nenhum.