O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Ouro Preto (ASSUFOP) fará um ato para início da greve, a ser realizado na portaria do campus Morro do Cruzeiro, no dia 25 de março, às 08h.
A decisão pela adesão à greve nacional da categoria foi tomada em assembleia realizada no dia 11 de março. O objetivo central do movimento grevista é pressionar o governo federal em busca da recomposição salarial dos servidores técnico-administrativos em educação para o ano de 2024, bem como pela reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
É fundamental destacar que o governo, em reunião da Mesa Permanente de Negociação ocorrida em 28 de fevereiro, reiterou sua política de reajuste zero para a categoria em 2024, o que não condiz com a recomposição das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Ressalta-se que os trabalhadores técnico-administrativos enfrentaram um congelamento salarial durante os dois anos do governo de Michel Temer e ao longo de todo o período do governo de Jair Bolsonaro.
Além disso, o movimento paredista também luta pela recomposição orçamentária das Universidades e Institutos Federais. As Instituições Federais de Ensino enfrentam déficits orçamentários nunca antes vistos, além da significativa perda de técnico-administrativos. Somente na UFOP, nos últimos sete anos, cerca de 200 técnicos-administrativos pediram exoneração ou se aposentaram, reflexo de uma carreira obsoleta, desatualizada e que possui a remuneração mais baixa do serviço público federal. A greve surge como resposta necessária a essa realidade alarmante.
No cenário nacional, 44 sindicatos representantes de servidores técnico-administrativos estão em greve, englobando 63 Instituições Federais de Ensino, dentre estas, 59 Universidades e 4 Institutos Federais.
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