Serasa avalia sentimento do trabalhador brasileiro às vésperas do 1º de Maio

Pesquisa especial capta percepção sobre mercado de trabalho e futuro profissional.

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 30/04/2025, 10:23 - Atualizado em 30/04/2025, 10:23
Imagem ilustrativa. Crédito — Reprodução / Freeík. Siga no Google News

Celebrado há 139 anos, o 1º de Maio encontra os trabalhadores brasileiros envoltos em sentimentos profissionais contraditórios em 2025, como registra pesquisa especial da Serasa. Ao mesmo tempo que descontentes com salários e baixa oportunidade de crescimento, os entrevistados se dizem satisfeitos com a posição que ocupam e otimistas sobre o futuro da carreira. Em meio às incertezas geradas pela Inteligência Artificial, não se mostram tão assustados com a substituição por máquinas ou pela tecnologia. Temem mais a economia.

“A nossa pesquisa reforça que há um espaço significativo para as empresas investirem no desenvolvimento e na valorização dos colaboradores”, avalia Patricia Camillo, especialista em educação financeira da Serasa. “Aquele empregador ou líder que estimular o crescimento e fortalecer o engajamento do funcionário terá mais êxito na retenção de talentos”, complementa.

Futuro e aposentadoria

Produzida pelo Instituto Opinion Box, a pesquisa registra que 59% dos trabalhadores se sentem otimistas com o futuro profissional nos próximos cinco anos e 32% acreditam que conseguirão se aposentar com tranquilidade, apesar da legislação cada vez mais restritiva. 33%, porém, consideram difícil se aposentar com estabilidade financeira.

O levantamento também aponta que 63% dos entrevistados se consideram satisfeitos ou muito satisfeitos com a posição que ocupam atualmente. No entanto, a remuneração ainda é uma preocupação: 68% afirmam estar insatisfeitos com o salário que recebem. 

Para os que procuram novas oportunidades no mercado, a busca por melhor salário (32%) e melhor qualidade de vida (27%) são os principais motivadores para uma recolocação. Entre os desafios enfrentados no ambiente de trabalho atual, destacam-se a baixa remuneração e a alta carga de tarefas. 

Educação financeira no ambiente de trabalho

Ainda segundo o estudo, 83% dos entrevistados valorizam a oferta de programas de educação financeira pelas empresas como parte de seu desenvolvimento profissional. Além disso, 86% acreditam que participar de cursos sobre finanças no trabalho contribui para um planejamento mais sólido do futuro, e 84% enxergam essa prática como essencial para lidar com imprevistos.

“Quando o trabalhador tem acesso à educação financeira, ganha mais segurança para tomar decisões importantes sobre sua vida e carreira. O apoio das empresas nesse processo é um diferencial que traz benefícios para todos, já que colaboradores mais tranquilos financeiramente tendem a ser mais engajados, produtivos e resilientes diante dos desafios”, afirma Patrícia.

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