Privatização dos Correios: em Minas, 107 cidades, entre elas, Ouro Preto, já disseram não.

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Por Associação dos Profissionais dos Correios Regional Minas Gerais - ADCAP Minas Publicado em 29/07/2020, 17:02 - Atualizado em 29/07/2020, 19:09
Foto – Na Rua Conde de Bobadela (Rua Direita) em Ouro Preto-MG, está localizada a agência dos correios / Crédito-Tino Ansaloni Siga no Google News

No dia 13 de julho, Almenara, cidade da região do Vale do Jequitinhonha, foi o município de número 107 em MG a dizer ‘não’ à privatização dos Correios. Com isso, o município se juntou a mais de uma centena de localidades no Estado que manifestaram a preocupação, por meio de suas Câmaras Municipais, com uma eventual venda da empresa pública.

Os órgãos legislativos em Minas que já propuseram iniciativas nesse sentido representam cidades de todos os tamanhos e características. Estão na lista municípios como a capital mineira, Belo Horizonte, e de todas as regiões do Estado. As iniciativas para manifestar apoio aos Correios partiram de vereadores das diversas correntes políticas existentes. Isso mostra que o interesse em manter os Correios como empresa prestadora de serviços públicos é de toda a sociedade. A maior preocupação dos representantes das populações dos municípios é a de que as cidades fiquem sem os serviços prestados pelos Correios.

Em processos de privatização de operadores logísticos já realizados ao redor do mundo, há casos de extinção de serviços e fechamento de unidades, deixando localidades desatendidas. Um caso exemplar é o de Portugal. Depois de os CTT portugueses terem sido privatizados, muitas regiões do país ficaram sem os serviços prestados pelo operador logístico. Ao longo dos últimos anos a situação está sendo revertida, com apoio e aprovação da sociedade portuguesa.

Por isso, manter públicos os Correios do Brasil é fundamental. É uma empresa que sempre fez parte da vida dos brasileiros, prestando serviços importantes para a população. Em 60% dos municípios do País, por exemplo, só há uma unidade dos Correios como representação do governo federal. É por meio dela que essas localidades podem se conectar aos polos econômicos do País, ter acesso a serviços de logística e também de caráter social e cidadão, como aqueles em que a empresa pública apoia políticas do Executivo Nacional.

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