Uma reunião entre a Prefeitura, o Sindsfop (Sindicato dos Servidores Públicos de Ouro Preto) e o Ministério Público foi realizada na manhã de quinta-feira, 16 de setembro, para dialogar sobre a greve sanitária provocada pelos servidores da Educação, diante da volta às aulas.
Na ocasião, 23 tópicos foram discutidos acerca das condições de segurança e infraestrutura das escolas, dentre eles a taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI da Santa de Ouro Preto, o índice de vacinação da população, dos professores e a capacidade e possibilidade de testagem.
“O Sindsfop notificou a Secretaria Municipal de Educação e a Prefeitura de maneira geral sobre a greve sanitária que foi deflagrada. Há algumas unidades que ainda continuam em funcionamento e nós vamos providenciar com a maior agilidade possível toda a produção desses relatórios necessários para que os servidores reflitam acerca do eventual retorno presencial às aulas”, declarou o secretário de Educação, Rogério Fernandes.
O promotor de justiça da Comarca de Ouro Preto, Flávio Jordão, esteve presente e reforçou que “ficou acertado que o Município de Ouro Preto vai encaminhar uma série de documentos relativos ao planejamento do retorno às aulas presenciais para o Sindicato, que irá deliberar a manutenção ou o encerramento da greve sanitária para permitir o retorno às aulas presenciais”.
“A reunião de hoje foi bastante produtiva e nós encaminhamos um ofício para a Prefeitura com diversos pontos que nós entendemos que são necessários serem atendidos para o retorno às aulas. A Prefeitura nos demonstrou que diversos desses pontos já foram atendidos, contudo algumas reivindicações que nós entendemos serem as mais sensíveis ainda estão pendentes, como, por exemplo, a questão de infraestrutura das escolas, a ventilação das salas de aulas e a questão do transporte público que nós entendemos também que são muito importantes a serem atendidas, uma vez que hoje a gente tem uma lotação do transporte público com a redução das linhas e, com o retorno às aulas, esse problema vai aumentar”, destacou Júnior Ananias Castro, assessor jurídico do Sindsfop.
Após análises detalhadas dos 23 itens apresentados, ficou definido que três deverão passar por adequações: entrega dos planos de ação, check list e relatório da Vigilância Sanitária. Estes deverão ser enviados até o dia 8 de outubro ao Sindicato que irá analisar e deliberar, no dia 19 de outubro, a manutenção ou o encerramento da greve sanitária.
Os diálogos foram conduzidos pela secretária de Planejamento e Gestão, Crovymara Batalha, e acompanhados por representantes dos setores Jurídico, Recursos Humanos, Educação da Prefeitura, além de professores, representantes da Saúde e demais representantes do Sindsfop.
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