Um achado inusitado movimentou a manhã desta quinta-feira (24) no bairro Bauxita, em Ouro Preto. Um caixão foi encontrado por um residente em meio à vegetação densa às margens da Rua Cinco, demandando a intervenção da Polícia Militar.
Conforme informações da PM, o objeto fúnebre foi removido da área de mata e isolado até a chegada da Polícia Civil, que assumiu a responsabilidade pela investigação do caso. Contrariando rumores que circularam na região, a Polícia Civil assegura que o caixão não continha vestígios de restos mortais ou sangue.
As autoridades da Polícia Civil agora se dedicam a desvendar as circunstâncias e a origem do material encontrado. Até o presente momento, a procedência do caixão permanece desconhecida, assim como qualquer possível conexão com outras ocorrências policiais na localidade. As diligências seguem para elucidar o intrigante episódio.

A venda de um caixão geralmente não depende da apresentação de um laudo de óbito no momento da compra. A aquisição de um caixão é um serviço funerário contratado pela família ou responsável após o falecimento de uma pessoa.
No entanto, para a realização do sepultamento ou cremação, a apresentação da Declaração de Óbito ou Certidão de Óbito é obrigatória para dar andamento aos trâmites legais e garantir a regularidade do processo junto ao cemitério ou crematório.
Portanto, embora a funerária possa vender o caixão sem a apresentação imediata do laudo, este documento será indispensável para a etapa posterior do sepultamento ou cremação. A funerária, inclusive, orientará sobre a necessidade e os procedimentos para a obtenção da Declaração ou Certidão de Óbito.
O abandono de um objeto como um caixão, especialmente se estiver danificado ou contiver resíduos, pode ser enquadrado como um crime contra a saúde pública, previsto no Código Penal Brasileiro (Art. 271).

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