- Resumo IA
• Seis professores de Minas Gerais são finalistas da OPMBr, aguardando a premiação em 8 de novembro.
• A cerimônia será transmitida pelo canal da Sociedade Brasileira de Matemática no YouTube.
• Os finalistas passaram por provas, vídeo e entrevista, avaliados por especialistas.
• 20 vencedores ganharão intercâmbio técnico-cultural em Xangai em maio de 2026.
• O evento busca valorizar e disseminar práticas de ensino bem-sucedidas em Matemática.
• O OPMBr foi criado para destacar professores que inovam no ensino da Matemática.Observação: O resumo é gerado por IA e revisado pela redação.

Minas Gerais tem seis professores finalistas da Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio (OPMBr), que revelará os melhores professores da disciplina no País.
A solenidade de premiação, quando os 20 premiados na categoria ouro serão conhecidos, acontece no dia 8 de novembro, às 16h, com transmissão pelo canal do YouTube da Sociedade Brasileira de Matemática (https://www.youtube.com/sbmatematica).
Os professores finalistas lecionam em escolas em municípios como Belo Horizonte, Sarzedo, Manhuaçu, Raul Soares e Juiz de Fora, e estão na expectativa pelo resultado, junto a familiares, alunos e colegas.
Eles passaram por três etapas de avaliação, incluindo uma prova, uma apresentação em vídeo ilustrando o trabalho desenvolvido em sala de aula e uma entrevista que teve, entre os avaliadores, o professor Cristovam Buarque, que é membro do Conselho Acadêmico da OPMBr.
“Os 20 premiados na categoria ouro só serão conhecidos no dia 8. Participaram da Olimpíada cerca de 1,2 mil professores do País. Entre os 40 finalistas, há representantes de diversos estados do País como Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Piauí, Ceará, entre outros”, explica Adauto Caldara, membro do Conselho Gestor da Olimpíada.
Como prêmio, em maio de 2026, os 20 professores da categoria ouro participarão de um intercâmbio técnico e cultural de 15 dias a Xangai para conhecer o Centro de Educação para Professores da Unesco (TEC Unesco) na Universidade Normal da China, levando em conta que o país figura sempre entre os de melhor desempenho no PISA.
O número de premiados – que, na primeira edição, foi apenas de 10 de professores, foi ampliado, levando em conta a qualidade dos finalistas e a parceria firmada com a Shanghai Normal University (SHNU), na China.
“Na primeira edição, conseguimos levar os 10 professores da categoria ouro. Este ano, vamos levar 20. É uma oportunidade ímpar de imersão, aprendizado e troca de conhecimento. Nosso objetivo é reconhecer e valorizar iniciativas bem-sucedidas no ensino da Matemática em todo o País, de forma a disseminá-las, trabalhando para melhorar a qualidade do ensino da disciplina e, assim, contribuindo para alavancar a posição do Brasil no ranking mundial, a médio e longo prazo”, considera.
Depois da viagem de premiação, os professores selecionados vão ministrar workshops de Matemática para outros docentes, de cidades definidas em parceria com o Ministério da Educação.
Como surgiu a OPMBr
O Brasil ocupa hoje a 65ª posição no ranking que avalia o ensino da Matemática em 81 países do mundo, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). A posição, nada louvável, tem como contraponto um outro dado: o mesmo país que ensina e aprende mal a Matemática no dia a dia das salas de aula do País é parte da elite da Matemática mundial (nível 5 da Internacional Mathematical Union – IMU), com pesquisadores e professores reconhecidos mundialmente.
A equação mal resolvida mobilizou um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) na criação da Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio (OPMBr), que está em sua segunda edição, com objetivo de reconhecer e valorizar aqueles que nadam contra a maré agora e fazem a diferença ao ensinar Matemática pelo país a fora.
Data da premiação:
8 de novembro, 16h
Canal da Sociedade Brasileira de Matemática no YouTube
https://www.youtube.com/sbmatematica
10 de dezembro – Solenidade presencial no Ministério da Educação
Transformação
“Trabalho em uma escola que fica entre Belo Horizonte e Ribeirão das Neves no turno noturno. A instituição está em uma área periférica e o dia a dia nem sempre é fácil. Quando comecei, nenhum aluno meu dizia querer ir para a universidade. Com o trabalho desenvolvido, essa realidade hoje é outra. Um dos projetos é o Rota Olímpica, que prepara os alunos para participarem de olimpíadas de Matemática. Já conquistamos várias medalhas de lá para cá. Uma das bases do meu trabalho é dar significância ao conteúdo. O que ensinamos precisa fazer sentido para o aluno para que o aprendizado ocorra de fato”. Brian Diniz Amorim, professor das rede pública e particular em Belo Horizonte.

















