Dos empregos atuais, 22% desaparecerão até 2030, mostra uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial. Essa nova fase no mercado de trabalho global ocorre, entre outros fatores, devido ao avanço das tecnologias. Segundo Vitor Azambuja, especialista em educação, sócio do De Criança Para Criança (DCPC), programa que oferece metodologias educacionais para escolas de todo o mundo, essa realidade já desperta, ou ao menos começa a despertar, a atenção do setor educacional. “Neste novo cenário, a educação desempenha um papel essencial ao impulsionar o aumento da produtividade, preparando os profissionais para as novas realidades do mercado”, comenta.
Por outro lado, o estudo prevê a criação de 170 milhões de novos postos, com destaque para habilidades relacionadas à Inteligência Artificial, Big Data, redes e segurança cibernética, além de pensamento criativo, ressaltando as habilidades de cada pessoa. “As escolas precisam, cada vez mais, ampliar a visão sobre esse cenário, onde as pessoas serão chamadas para trabalhar em projetos, cada uma com suas habilidades. Cada um vai precisar aprender a trabalhar em um time integrado, mas com habilidades diferentes”, complementa o também sócio do DCPC e especialista em educação, Gilberto Barroso.
A pesquisa também destaca que, além da tecnologia, fatores como incertezas econômicas e geopolíticas, mudanças demográficas e a transição verde serão cruciais para a formação das novas profissões até o final da década, demandando um esforço de cooperação.
Em vista disso, Gilberto enfatiza ser crucial o papel dos professores, que, ao incorporar essas tendências em suas abordagens pedagógicas, não apenas ajudam os alunos a se adaptarem às novas realidades, mas também os incentivam a desenvolver novas competências. “É essencial que os educadores estejam atentos à maneira como as novas profissões estão conectadas a questões globais”, complementa.
Aluno como protagonista
Diante dessa realidade, um exemplo de recurso para a preparação de alunos para as profissões do futuro é a aplicação da metodologia Criando Juntos, do programa De Criança Para Criança (DCPC). A metodologia abrange o percurso do aluno, desde a infância até a inovação intelectual e o protagonismo, oferecendo ferramentas para alcançar os melhores resultados. O método foca no desenvolvimento individual e no trabalho em equipe, colocando a criança no centro da aprendizagem e da criatividade.
“A DCPC (De Criança Para Criança) já produziu mais de 3 mil animações a partir de histórias criadas pelos próprios alunos, e o Programa DCPC CRIANDO JUNTOS oferece inovações tecnológicas para escolas de todo o mundo. Com isso, o aluno não apenas aprende e se envolve com recursos tecnológicos ligados às profissões do futuro, mas também cria roteiros sobre temas variados, como conflitos civis e históricos, questões ambientais e sustentabilidade, entre outros”, finaliza Vitor Azambuja.
Sobre Vitor Azambuja

Especialista em educação, Vitor Azambuja é um dos criadores do programa De Criança Para Criança, além de diretor criativo da empresa. Formado em publicidade e piano clássico, foi premiado em festivais de propaganda, tais como Figueira da Foz, Colunistas, Clube de criação de São Paulo, Art Directors em Londres e New York Festival. Realizou exposições de pinturas em São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Miami e Paris.
Sobre Gilberto Barroso

Gilberto Barroso é especialista em educação e gamificação, um dos responsáveis pelo projeto Criando Juntos, do De Criança Para Criança, que tem como um dos objetivos a autonomia das crianças em sala de aula quando falamos de aprender por meio de games, vídeos, histórias e o digital.
Sobre o De Criança para Criança
O programa De Criança para Criança oferece um leque de metodologias de educação híbrida para escolas de todo o mundo. Do futuro para a escola, a proposta da startup é oferecer às crianças a oportunidade de serem protagonistas, colocando-as no centro da aprendizagem. Através de uma plataforma simples, os professores são orientados a serem mediadores, fazendo com que os próprios alunos desenvolvam conhecimento sobre temáticas diversas. A partir de discussões, constroem coletivamente histórias, fazem desenhos e gravam locuções relativas às narrativas criadas, que posteriormente serão transformadas em animações feitas pelo DCPC, expandindo os horizontes educacionais.
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