Coisas do Cotidiano: Leia “Contexto Complexo do Cotidiano”, por Antoniomar Lima

Em “Coisas do Cotidiano”, o escritor, poeta e graduado em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Antoniomar Lima, visa percorrer “esse espaço fronteiriço, entre a grandeza da história e a leveza atribuída à vida cotidiana.”

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Por Antoniomar Lima Publicado em 05/02/2025, 16:31 - Atualizado em 05/02/2025, 16:31
Antoniomar Lima é graduado em Letras (licenciatura em Língua Portuguesa) pela UFOP e já publicou dois livros de poesias. Crédito — Arquivo pessoal. Siga no Google News

Tenho liberdade de tratar de qualquer assunto, seja este agradável ou desagradável.

Ambos não fazem parte do contexto complexo do cotidiano?

Trato de política como trato de artes, ou de coisas simples, ou mesmo banais, desde o momento que tenha não somente pé, mais, principalmente, cabeça, pois não quero meter os pés pela cabeça.

Geralmente procuro um ângulo que considero distinto que, pelo menos, penso que só eu estou vendo, mas que tenho completa consciência que não é só eu que estou vendo.

Talvez, os leitores estão vendo de um ângulo melhor e privilegiado, ângulo esse que deixaria estupefato quem não costuma ficar assim, mas que é fisgado como um peixe - não pela boca, mas pelo espírito criativo e sábio provindo das palavras.

Pois, sabemos que a palavra tem força. Ela é tão poderosa que, por não fazermos ideia, as subestimamos.

Por isso, os livros de autoajuda advertem para termos cuidado nas palavras que proferimos impensadamente.

Venhamos e convenhamos, livros de autoajuda que nem sempre ajudam, têm a rodo…

Pois, sabemos que, na prática, a teoria é outra. Estamos fartos de saber disso, principalmente quem vive ali a realidade da existência, nua e crua.

E, esta realidade nua e crua, não engolimos com facilidade, pois ela vive atravessada até a medula óssea, marchetada de indignação pelos que, não só torcem, mas sobretudo, lutam por um mundo melhor e mais digno para todas e todos.


Ainda em tempo. Esqueci de falar na crônica anterior sobre o falecimento da grande escritora Marina Colasanti (1937/2025). Apesar de ter nascido na Eritreia — país este que fica na África oriental —, ela tinha uma alma brasileira, ou melhor dizendo, cosmopolita, universal. Que ela descanse em paz, sabendo da gratidão do povo brasileiro.

Laudate Dominum

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