Justiça condena em primeira instância homem por série de crimes cibernéticos contra deputadas em MG
A decisão judicial reconheceu a prática de diversos delitos, resultando em uma pena de 12 anos e nove meses de reclusão em regime inicial fechado para o acusado.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) alcançou uma vitória judicial em primeira instância com a condenação de um indivíduo investigado por uma extensa lista de crimes cibernéticos, incluindo ameaças direcionadas a deputadas estaduais. A decisão judicial reconheceu a prática de diversos delitos, resultando em uma pena de 12 anos e nove meses de reclusão em regime inicial fechado para o acusado.
As investigações revelaram que o réu empregava múltiplos nomes falsos e métodos de dissimulação para cometer os crimes. Entre as acusações comprovadas estão ameaças e injúria contra as parlamentares, denunciação caluniosa, violência psicológica, divulgação de fotos e vídeos de nudez e conteúdo pornográfico envolvendo adolescentes, incitação à automutilação, disseminação de simbologia nazista, formação de associação criminosa e corrupção de menores.
A condenação foi resultado do trabalho da 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, com o suporte do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) e a colaboração das Polícias Militar e Civil de Minas Gerais.
Para o coordenador do Gaeciber, promotor de Justiça André Salles Dias Pinto, a sentença configura um importante precedente na luta contra a criminalidade online, evidenciando a eficácia da colaboração entre o Ministério Público e as forças policiais na identificação e responsabilização dos autores desses tipos de delitos.
Apesar da condenação em primeira instância, a defesa do réu ainda pode interpor recursos contra a decisão.
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