- Resumo IA
• Júlia Tizumba lança “Minêra”, seu 1º álbum solo, celebrando 20 anos de carreira.
• O show de estreia será em 26/9 no Teatro Francisco Nunes, BH, com entrada gratuita.
• “Minêra” destaca identidade e ancestralidade afro-mineira com 10 faixas autorais.
• O álbum mescla afrobeat, congado e MPB, com a força da Banda Gloriosa.
• Haverá um show/ensaio gratuito em 25/9 no Centro Cultural Vila Santa Rita, BH.
• O projeto é patrocinado pelo Instituto Unimed-BH e produzido pela Napele Produções.Observação: O resumo é gerado por IA e revisado pela redação.

A atriz, cantora, compositora, percussionista e escritora Júlia Tizumba estreia oficialmente na discografia autoral com o lançamento de “Minêra” (2025), seu primeiro álbum solo. O trabalho, que celebra os 20 anos de carreira da artista, será apresentado em show de estreia no próximo dia 26 de setembro, no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria do teatro uma hora antes da apresentação.
Antes do espetáculo principal, o público poderá conferir parte do repertório do disco no show/ensaio gratuito do dia 25 de setembro, no Centro Cultural Vila Santa Rita, também em Belo Horizonte.
“Minêra”: identidade, ancestralidade e pertencimento
Grafado como se fala, “Minêra” faz referência ao sotaque mineiro e nasce como um canto de pertencimento, reafirmando a força da cena afro-mineira contemporânea. O disco é um documento de ancestralidade e celebra a força feminina, resgatando tradições que dialogam com quilombos, reinados e saberes coletivos.
“Posso dizer que o álbum ‘Minêra’ sou eu — mulher negra, nascida em Minas Gerais, candomblecista, reinadeira, mãe e filha — e, ao mesmo tempo, um gesto coletivo de celebração da cultura afro-mineira”, afirma Júlia.
O projeto tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, e produção da Napele Produções Artísticas.
MPB afrocentrada com sotaque mineiro
Musicalmente, “Minêra” traz o que Júlia define como “MPB afrocentrada com sotaque mineiro”, fundindo elementos de afrobeat, congado, pop, música baiana, carnaval de rua e sound system. O álbum conta com 10 faixas que transitam entre composições autorais e obras de outros artistas mineiros, como Sérgio Pererê, Leri Faria e Maurício Tizumba, pai da cantora.
Entre os destaques estão:
- “Kizalelu”, composta em 2011 em homenagem à avó paterna;
- “Alodê Iara”, inspirada na mitologia afro-indígena;
- A releitura de “Sá Rainha”, clássico de Maurício Tizumba, popularizado por Titane;
- “Mama Okê”, de Leri Faria, em homenagem a Oxum;
- “Herança”, com participação da Irmandade Os Ciríacos, fundada em 1953;
- E o epílogo “Estrela Guia”, de Sérgio Pererê.
A força da Banda Gloriosa
O álbum é sustentado pela sonoridade da Banda Gloriosa, grupo formado por músicos mineiros de destaque, como Acauã Ranne, Juventino Dias, Leonardo Brasilino, Débora Costa, Daniel Guedes e Brunno. A união, segundo Júlia, é também um gesto de amizade e continuidade de parcerias que atravessam gerações.
Gravações e palco
Gravado no Estúdio Engenho, em Belo Horizonte, com produção de Acauã Ranne e engenharia de som de André Cabelo, o disco buscou preservar a energia de um show ao vivo. Essa essência será levada para os palcos na estreia, marcada como um momento de celebração da trajetória de Júlia e da cultura afro-mineira.
Serviço
📌 Show de estreia “Minêra”
- Data: 26/9 (sexta-feira), às 20h
- Local: Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, 1.321 – Centro, Belo Horizonte)
- Ingresso: Gratuito (retirada 1h antes, na bilheteria)
📌 Show/ensaio “Minêra”
- Data: 25/9 (quinta-feira), às 19h
- Local: Centro Cultural Vila Santa Rita (Rua Ana Rafael dos Santos, 149 – Vila Santa Rita, BH)
- Ingresso: Gratuito, sujeito à lotação

















