Hércules Corrêa e Maurizio Manzo lançam livros na Casateliê no próximo sábado (7/12)

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 03/12/2024, 11:35 - Atualizado em 03/12/2024, 11:35
Hércules Corrêa e Maurizio Manzo. Crédito – Reprodução. Siga no Google News

A Casateliê convida para o lançamento do livro “A Menina Carolina”, autoria de Hércules Corrêa e ilustrações de Maurizio Manzo e “A morte nua”, autoria de Maurizio Manzo. Os lançamentos, pelas editoras Aletria e Miguilim, acontecem no dia 07 de dezembro de 2024, sábado, a partir das 10h, na rua Dr. Cláudio de Lima (Beco dos Bois), n. 60, Rosário, Ouro Preto-MG.

Sinopse, A menina Carolina, de Hércules Tolêdo Corrêa, ilustrações Maurizio

Por Ana Paula Mathias Paiva, Doutora em Educação pela UFMG

Foto - Reprodução / Divulgação.

A menina Carolina nos apresenta uma história biográfica, voltada ao público infantil. Em seu enredo mescla realidade e fantasia, avivando fatos, interpretações e interlocuções com o leitor. Na história conhecemos a origem, a bagagem cultural e a escolha profissional de Carolina Nabuco, romancista brasileira nascida no século XIX e que possivelmente abriu caminho para outras escritoras de talento.

Desde menina muito encantada com as palavras, Carolina aprendeu com as mudanças, conviveu com abolicionistas, estudou fora do país, viveu entre livros e traduções, escreveu histórias e memórias, publicou em jornais da época, viajou nas oportunidades que lhe apareceram, silenciou diante de polêmicas e, sobretudo, mostrou-se ativa na profissão escolhida (escritora).

A menina Carolina aprendeu muito no tempo em que crescia – em idade e intelectualmente. Inspirou-se na presença dos pais, amizades, leituras e translados. De modo que este livro precisou nascer para dar voz a uma precursora, a seu legado e declarado amor à literatura, fato este conhecido desde a época em que era só um botãozinho de flor (menina), como o jequitibá-açu ilustrado no livro, nutrindo-se para florescer.

Hércules Tolêdo Corrêa é professor e pesquisador da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Minas Gerais, atuando nas áreas de letramentos literário e digital, principalmente. Atuou como professor da educação básica na Prefeitura de Belo Horizonte e dedicou-se à literatura e seu ensino em políticas públicas como o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), como parecerista, coordenador de grupos de avaliadores e produtor de material de apoio ao professor. Doutor em Educação (2002), Mestre em Letras: Estudos Linguísticos (1996) e graduado em Letras (1989) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Fez estágios científicos de pós-doutoramento na Universidade do Minho, em Braga, Portugal (2007) e na York University, em Toronto, Canadá (2018). Coordena o projeto de extensão Café com broa e literatura boa e colabora com o projeto Carro Biblioteca da UFOP. Tem artigos científicos, ensaios acadêmicos, poemas, crônicas e contos publicados em periódicos acadêmicas, revistas e jornais. Em 2023, publicou, pela editora Pimenta Cultural, os e-books Oficina de Letramento Acadêmico e Letramento Literário: concepções e práticas. Está lançando seu primeiro livro infantil, A menina Carolina. Em 2025, deverá lançar o livro Bitita vira escritora, uma homenagem a Carolina Maria de Jesus.

Para saber mais sobre o autor, consulte e siga:
www.multdics.cead.ufop.br
Canal YouTube MULTDICS UFOP
Instagram @multdicsufop
Para baixar gratuitamente os e-books do autor e colaboradoras:
https://www.pimentacultural.com/livro/oficina-letramento/
https://www.pimentacultural.com/livro/letramento-literario/

A morte nua

Foto - Reprodução / Divulgação.

O que dizer sobre A morte nua, de Maurizio Manzo, para além do que já foi dito, ilustrado e, principalmente, sonhado e projetado pelo artista plástico, artista gráfico e escritor? Lourdinha Gouveia já filosofou sobre a obra e trouxe luz para esse livro inclassificável. Romance? Poesia? Narrativa textual e imagética, com uma pitada de HQ? Só mesmo cada leitor, com a complexidade inerente a esse bicho esquisito que é o ser humano, para desvendar os mistérios dos sonhos, embolados na vida real, de um homem que depara, no meio de uma floresta, com a figura da morte - nua (e crua?) - ou consigo mesmo: decifra-me ou devoro-te!

Maurizio Manzo nasceu em Vigevano, Itália, mas reside em Minas Gerais. É formado em Design Gráfico pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), onde lecionou de 1992 a 1994. Também já lecionou Ilustração editorial no Ente Lombardo per la Formazione d’Impressa Artemessagio, em Milão, e na Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). Tem pós-graduação em Projetos Editoriais Impressos e Multimídia (UNA), Aperfeiçoamento em Cultura e Arte Mineira (UEMG). Já ilustrou por volta de 100 livros. Participou diversas vezes da Bologna Children’s Book Fair (Itália) e do Books and Rights Catalogue (Frankfurt). Artista gráfico experiente, de tempos em tempos expõe cartazes, desenhos e pinturas em salões de arte. Por quatro vezes recebeu o selo Altamente Recomendável da FNLIJ. Em 2023 foi curador da exposição 35 anos em Cartaz (Centro Cultural UFMG). Manzo também ministra oficinas de arte sequencial, quadrinhos e mangás. Pelo seu trabalho, foi indicado e recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Algumas das obras que ilustrou: A sabiá que queria ser feliz, Asa da palavra, Me chamo Suzana, e você?, Todas as cores de Malu, A menina da chuva, Um menino chamado Asterisco, As sete saias da lua, Meu pai é uma figura e Os dez gigantes – reconto africano. É autor de Exercícios de imaginação e A morte nua, pela Ed. Miguilim, e de ZAZ!, editado pela MRN.

Para saber mais sobre o ilustrador, consulte e siga:
https://www.instagram.com/manzomaurizioillustra/;

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