A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliários e Poupança (Abecip), informou que o crédito imobiliário encerrou o ano de 2023 com R$ 251 bilhões em concessões no país. Os números mostram que o brasileiro está cada vez mais buscando conquistar a casa própria. "A principal vantagem de financiá-la é a realização de um sonho, mas fazer essa compra é um grande passo. Por isso, é preciso que seja uma decisão planejada e com parcelas que caibam no seu bolso", explica André Oliveira, CEO da CredFácil e especialista em crédito consignado, financiamento de imóveis, seguros, entre outros.
Confira três pontos importantes que as pessoas precisam saber antes de adquirir o imóvel desejado:
FGTS e as novas regras
Esse é um direito adquirido para aqueles que trabalham há muitos anos com carteira assinada, ter a oportunidade de dar entrada no financiamento com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
“Recentemente, as regras do Minha Casa Minha Vida e o orçamento do FGTS passaram por mudanças feitas pelo Ministério das Cidades com o intuito de direcionar mais verbas para o financiamento de famílias com rendimento mensal menor a R$ 4.400. A intenção desses ajustes foi aumentar as chances de compra de imóveis para pessoas com renda menor”, explica André.
Além disso, quem trabalha há mais de três anos em regime CLT e não tem nenhum imóvel em seu nome, pode usar esse benefício para compor o valor total ou parcial da entrada ou até amortizar as prestações conforme o decorrer do contrato. “Vale ressaltar que ele só é liberado em caso de compra de imóvel e demissão sem justa causa", esclarece o especialista.
Futuro e acessibilidade
Na maioria dos casos, não é possível comprar um imóvel à vista. Por isso, financiar torna-se a opção mais viável para sair do aluguel e adquirir um bem de grande valor. Além disso, uma casa própria pode ser um investimento seguro para sua família.
“Pense que ao invés de você pagar mensalmente por um aluguel, você estará pagando a mensalidade de um patrimônio valorizado sob sua posse. Além de tudo, tem a vantagem de não correr riscos de desocupação e, ainda, tem a possibilidade de personalizá-lo conforme a sua vontade”, aponta Oliveira.
De olho na Selic
Esta é a taxa básica de juros do Brasil, que serve como referência para todas as outras taxas de juros no país, incluindo as de financiamentos imobiliários. Aumentos na Selic podem afetar as parcelas mensais do se imóvel, assim como o custo total do financiamento. Além disso, quando estão muito elevadas, podem dificultar a aprovação dos solicitantes pois exigem maior renda para suportar as mensalidades.
"Ficar informado sobre a Selic ajuda no planejamento financeiro pois ela afeta diretamente os custos e condições do crédito. Por isso, antes de fechar o negócio pesquise muito para não cair em ciladas", orienta André.
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