Ex-presidente Fernando Collor é preso por corrupção

Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa; teve a prisão decretada por Moraes.

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 25/04/2025, 09:57 - Atualizado em 25/04/2025, 09:57
Foto — Fernando Collor. Crédito — © Marcello Casal Jr./Agência Brasil. Siga no Google News

O ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello, foi detido na madrugada desta sexta-feira (25) em Maceió.1 Segundo seus advogados, a prisão ocorreu às 4h, enquanto o político se dirigia a Brasília.2

A equipe de defesa de Collor, que também exerceu mandato de senador, informou que ele estava a caminho da capital federal para cumprir voluntariamente o mandado de prisão.

Após a detenção, Collor foi levado para a sede da Superintendência da Polícia Federal em Alagoas.3

A ordem de prisão foi emitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após o magistrado rejeitar um recurso da defesa contra a condenação, proferida em 2023, que impôs pena de 8 anos e 10 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.4

O STF realizará uma sessão virtual, entre 11h e 23h59 desta sexta-feira (25), para confirmar a decisão de Moraes.

Collor foi considerado culpado em maio de 2023, recebendo uma pena de 4 anos e 4 meses por corrupção passiva e outros 4 anos e 6 meses por lavagem de dinheiro. A acusação de associação criminosa foi extinta devido à idade do ex-presidente, que tem mais de 70 anos.

No julgamento, que se estendeu por sete sessões, o STF entendeu que Collor, na época dirigente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi responsável por indicações políticas na BR Distribuidora (então subsidiária da Petrobras) e teria recebido cerca de R$ 20 milhões em propina em contratos da companhia entre 2010 e 2014.

Em novembro do ano passado, o STF manteve a condenação ao rejeitar os recursos apresentados pela defesa.

Na última quinta-feira (24), o ministro Alexandre de Moraes negou um novo recurso da defesa, classificando-o como meramente protelatório, e determinou a prisão imediata do ex-chefe do Executivo nacional.

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