Ex-funcionária de hospital em Viçosa é condenada a oito anos de prisão

A ex-funcionária do hospital também terá de pagar R$ 40 mil por danos morais. 

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 27/06/2024, 12:18 - Atualizado em 27/06/2024, 12:19
Foto — Hospital São João Batista — Viçosa. Crédito — Reprodução. Siga no Google News

Alvo de operação Metástase, deflagrada em 2019 pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), é condenada a oito anos de prisão por apropriação de recursos do Hospital São João Batista de Viçosa, na Zona da Mata. A ex-funcionária do hospital, que trabalhava no setor de pessoal, também terá de pagar R$ 40 mil por danos morais. 

Na denúncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelas 1ª e 4ª Promotorias de Justiça de Viçosa, a ex-funcionária da instituição de saúde foi acusada de peculato, que é a apropriação de recursos de que tem posse em razão do cargo. 

De acordo com as investigações, a mulher fraudou os arquivos de folhas de pagamento do hospital por quase 10 anos, desviando valores financeiros para a própria conta e para a de outra funcionária. Por ocupar cargo de confiança e ter acesso exclusivo às ordens de pagamento enviadas ao banco pela entidade filantrópica conveniada ao SUS, a mulher desviou R$ 591 mil em valores não corrigidos.   

Trecho da sentença afirma que a mulher confessou a prática do crime de forma escrita, em seu depoimento na reunião da comissão de sindicância e também em juízo, fazendo, desse modo, jus a atenuante na pena.  

“Embora não tenha relatado, em juízo, circunstâncias detalhadas dos fatos, assumiu a apropriação de valores, afirmação suficiente para a composição do contexto probatório, e que atrai, em seu favor, referida atenuante”.  

Além da pena de oito anos de prisão em regime fechado, a ex-funcionária do hospital terá de pagar R$ 40 mil por danos morais.  

Operação  

Deflagrada em outubro de 2019, a operação Metástase cumpriu três mandados de busca e apreensão, sendo dois em residências particulares e um nas dependências do hospital. Nas buscas foram recolhidos celulares, aparelhos eletrônicos e documentos.

Ministério Público de Minas Gerais
Assessoria de Comunicação Integrada

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