Cumprimento integral do Marco do Saneamento e a extinção dos lixões são prioritários em 2025
Instituto Valoriza Resíduos by ablp aponta a grande responsabilidade dos prefeitos e vereadores que tomarão posse em janeiro para a universalização da coleta e destinação correta dos resíduos sólidos.
Em 2024, o Brasil continuou enfrentando desafios significativos na gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU), cuja geração no País é estimada em cerca de 79 milhões de toneladas anuais. A coleta de abrange cerca de 92% do total, o que equivale a pouco mais de 72 milhões de toneladas. “No entanto, uma parte expressiva ainda é descartada de maneira inadequada, com cerca de 40,5% sendo despejados em lixões ou locais inadequados”, alerta João Gianesi Netto, presidente do Instituto Valoriza Resíduos by ablp.
A entidade tem desempenhado papel relevante na promoção de práticas sustentáveis sobre a gestão de resíduos. Algumas das principais ações incluem: cursos e seminários para capacitar profissionais e informar a população sobre a importância da gestão adequada de resíduos; esforços contínuos para eliminar lixões em municípios brasileiros, promovendo a disposição final ambientalmente adequada; e parcerias com governos, empresas e outras organizações para desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis.
Desafios na gestão dos RSU
Gianesi Netto salienta que, visando à erradicação dos lixões no Brasil e à universalidade da coleta e destinação correta, o Instituto Valoriza by ablp destaca a necessidade de comprometimento dos novos prefeitos que tomarão posse em janeiro, assim como das câmaras de vereadores. “Os gestores municipais precisam ter consciência da urgência na implementação de políticas eficazes de gestão de resíduos”.
O Novo Marco do Saneamento é crucial nesse processo porque estabelece metas claras para a universalização dos serviços de saneamento básico até 2033, incluindo a coleta e tratamento de resíduos sólidos. Promove a uniformização da regulação do setor, a prestação regionalizada dos serviços e incentiva a participação do setor privado, o que pode aumentar os investimentos e a eficiência na gestão dos resíduos.
“Porém, é essencial que a lei seja integralmente cumprida, inclusive nos prazos para erradicação dos lixões, que estão sendo desrespeitados”, afirma Gianesi Netto, concluindo: “Isso é essencial para melhorar a qualidade de vida da população, proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade dos serviços de saneamento no Brasil”.
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