Adentrar na obra de Hilda Hilst é também mergulhar em seu pensamento libertário, na vanguarda de seu tempo. Do erotismo à escatologia, do grotesco ao humor desconcertante, é impossível passar incólume por essa experiência.
Hilda de Almeida Prado Hilst morreu há 16 anos, no dia 04 de fevereiro de 2004, em Campinas (SP). Muito tem se falado sobre os centenários dos modernistas João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector. Mas 2020 também é o ano de Hilda Hilst. A escritora e sua obscena lucidez completariam 90 anos no dia 21 de abril.
Ano passado, Hilda Hilst foi homenageada na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).
Esse ano, em sua homenagem, a Cult liberou o acesso a todos os artigos e ensaios sobre a autora já publicados pela revista.
Hilda e obra
Dona de uma linguagem inovadora e abrangente, Hilda produziu mais de quarenta títulos, entre poesia, teatro e ficção, e escreveu por quase 50 anos, recebendo importantes prêmios literários do Brasil. Criadora de textos em que Atemporalidade, Real e Imaginário se fundem, e os personagens mergulham no intenso questionamento dos significados, buscando compreensão e encontro do essencial, Hilda retrata sem cessar a frágil e surpreendente condição humana. Muitos de seus livros tiveram as edições originais esgotadas. (Com informações do Instituto Hilda Hilst).
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