A Cemig investiu R$ 491 mil na substituição de uma autoclave na Santa Casa de Ouro Preto, localizada no município de mesmo nome. A iniciativa, realizada por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE), que é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, tem como objetivo incentivar a sustentabilidade na instituição e reduzir o desperdício de energia elétrica.
A autoclave faz parte da rotina de esterilização dos hospitais, sendo responsável pela limpeza adequada e desinfecção de instrumentos médicos e cirúrgicos. Equipamentos mais antigos – já obsoletos –, no entanto, tornam os ciclos de esterilização muito longos, o que gera o desperdício de energia.

Por isso, com a substituição do equipamento, a Cemig contribui diretamente para que essa atividade essencial para a contenção de riscos de contaminação e infecções seja mais rápida e segura para os profissionais de saúde e pacientes. Outro ganho bastante importante é na economia de energia e, consequentemente, na redução de custos do hospital com a fatura de luz.
De acordo com o analista de eficiência energética da Cemig, Neander Lima, a nova autoclave pode resultar em uma redução de consumo médio de 52,27 MWh/ano. “A maior parte das atividades realizadas em hospitais depende da energia elétrica. Quando fazemos essa modernização, estamos contribuindo diretamente para a redução dos custos com a energia e de manutenção do aparelho. Esperamos que isso ajude o hospital a investir os recursos economizados em outras necessidades”, afirma Lima.
Histórico de investimentos na Santa Casa de Ouro Preto
Entre 2018 e 2025, a Santa Casa de Ouro Preto recebeu investimentos de R$ 1,1 milhão por meio do Programa de Eficiência Energética da Cemig. Além da autoclave, recentemente instalada, foram modernizadas a iluminação da unidade de saúde, duas secadora de roupas, e um foco cirúrgico.
Programa de Eficiência Energética
Promover o uso consciente e seguro da energia para seus mais de 9 milhões de clientes e a sustentabilidade em Minas Gerais. Esses são os principais objetivos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemig, que, em 25 anos de existência, já investiu mais de R$ 1,1 bilhão em diversos projetos nos 774 municípios da área de concessão da companhia.
Essas iniciativas foram responsáveis por evitar a emissão de mais de 525 mil toneladas de CO2 na atmosfera e promover uma economia de 7.500 GWh, o que é suficiente para abastecer 4,8 milhões de famílias em um ano. A demanda retirada de ponta foi de 170 MW. Para se ter uma ideia da importância desse número, é como se a Cemig tivesse evitado a construção de duas usinas com a potência combinada das Usinas Hidrelétricas de Queimado (105 MW) e Rosal (55 MW).

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