O Salão de artes Tiradentes Grão Prior da Liberdade do Priorado dos Inconfidentes, após dois meses em Sete Lagoas (MG), segue seu caminho pelas estradas e montanhas de Minas Gerais. Agora é a vez da Antiga Vila Rica receber as obras que compõem o Salão de Artes Tiradentes Grão Prior da Liberdade. A exposição entra em cartaz no dia 23 de julho, na Casa dos Contos de Ouro Preto (MG), e segue até o dia 12 de agosto.
O objetivo é resgatar o simbolismo em torno do alferes Joaquim José da Silva Xavier, como um visionário da Conjura Mineira, impactando pessoas em torno da sua imagem, fomentando a circulação e presença de público em geral e oportunizando o diálogo com escolas e público sobre a importância da participação de cada um no contexto da preservação da história mineira; debatendo afinidades conceituais e críticas voltadas à sua manutenção por gerações engajadas.
O projeto
O Projeto que inicialmente era somente de um Salão de arte transformou-se em uma ação de maior envergadura por meio de uma exposição itinerante planejada para montagem sucessiva em três pontos dentro da cidade de Sete Lagoas e posteriormente em outras cidades.
O Início dessa exposição se deu no dia 5 de abril, na Galeria Myralda em Sete lagoas. Esse projeto é uma realização do Priorado dos inconfidentes com apoio da Prefeitura de Sete Lagoas / Secretaria Municipal de Cultura e Juventude, via DEGAR – Departamento de Galerias de Arte e tem o apoio institucional do Arquivo Público Mineiro e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
Expressão libertária
O eixo curatorial contempla a expressão libertária dos inconfidentes mineiros inspirada na figura física e /ou subjetiva do Alferes de cavalaria, Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).
O interesse pelo tema o transforma em uma ação contemporânea com ênfase, tanto no que significou a conjura mineira, quanto na plástica que a engendrou em termos de contribuição sociológica. Trata-se de obras originais criadas exclusivamente usando as categorias; pintura, desenho, gravura, colagem, fotografia, assemblagem, manipulação de imagem, suportes flexíveis, (semirrígidos, rígidos) apropriados para paredes.
Pela análise histórica, a exposição contribui para resgatar profundas reflexões ao que representou o ato heroico do Tiradentes. A exposição proporcionará ao cidadão brasileiro possibilidades imaginativas, incluindo assertivas sobre questão da globalização e sua tendência macro colonizadora. Além disso, a exposição reivindica para si responsabilidade sociocultural, conferindo às artes plásticas sua vez de discursar o caráter histórico e patrimonial se valendo da sua competência estética e simbólica.
Clique nas imagens abaixo para ampliá-las e confira mais informações sobre a exposição sob curadoria de Dmetrius Cotta.
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