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Confira os candidatos ao Senado por Minas Gerais

No total, 9 pessoas disputam o cargo. Saiba o que faz um senador e conheça os candidatos

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 01/09/2022, 10:18 - Atualizado em 01/09/2022, 10:18

Neste ano, os eleitores terão que escolher um nome para representar seu estado no Senado. Diferentemente do que ocorre na Câmara dos Deputados, em que o número de representantes dos estados é proporcional ao tamanho de sua população, no Senado, cada unidade federativa tem três representantes. Isso acontece porque, pela Constituição, a Câmara representa o povo, enquanto o Senado representa os estados.

Outra diferença entre deputados e senadores é a duração do mandato: quatro anos para os deputados federais e oito anos para os senadores. Neste ano, termina o mandato de um senador de cada estado, ou seja, está em disputa apenas uma das três cadeiras. Nas eleições gerais de 2026, serão eleitos dois por estado.

Junto com a Câmara, o Senado forma o Poder Legislativo, responsável pela legislação e pela fiscalização dos atos do Poder Executivo. Projetos de lei aprovados no Congresso Nacional – composto por Câmara e Senado – seguem para sanção do presidente da República, que pode sancioná-los integralmente, transformando-os em lei, ou vetá-los. O veto pode ser total ou parcial, retirando apenas trechos do projeto de lei sancionado.

Quando ocorrem vetos, cabe ao Congresso uma nova análise. Em sessões conjuntas, deputados e senadores decidem se mantêm o veto presidencial ou se o derrubam, transformando os dispositivos vetados em lei.

Aprovação de projetos

Assim como os deputados, os senadores discutem e votam, no plenário e em comissões temáticas, propostas referentes às áreas econômicas e sociais, como educação, saúde, transporte e habitação, entre outras, e também fiscalizam o emprego, pelos Poderes da União, dos recursos arrecadados com o pagamento de tributos.

O Senado também discute e vota o orçamento da União e analisa, aprovando ou rejeitando, as medidas provisórias editadas pelo governo federal.

Para serem aprovados, os projetos precisam ter aprovação na Câmara e no Senado. Projetos com origem no Senado, ou seja, propostos por senadores, começam a tramitação por lá. Quando um deputado propõe um projeto, a tramitação é iniciada na Câmara.

No entanto, uma Casa Legislativa sempre funciona como “revisora” dos projetos nascidos e aprovados na outra.

Atribuições privativas

Existem ainda atribuições privativas do Senado, que também é conhecido como Câmara Alta. Uma das prerrogativas do Senado é o julgamento de processos contra presidentes da República ou ministros de Estado. Em tais casos, a Câmara dos Deputados, a chamada Câmara Baixa, apenas autoriza a abertura dos processos, caso reúna dois terços de seus membros.

Também cabe exclusivamente ao Senado a aprovação de nomes indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF), a indicação do procurador-geral da República e dos presidentes e diretores do Banco Central (BC). Nesses casos, os senadores se reúnem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e o indicado passa por uma sabatina, respondendo a várias perguntas. Só depois o nome da pessoa sabatinada é levado ao plenário para aprovação ou rejeição.

Na área econômica, cabe ao Senado autorizar operações financeiras externas da União, estados e municípios; fixar limites globais de montante da dívida consolidada dos entes; tratar de limites na concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno; e determinar os limites globais no montante da dívida mobiliária de estados e municípios.

Conheça os nove candidatos ao Senado por Minas Gerais

Alexandre Silveira (PSD)

Alexandre Silveira de Oliveira nasceu em Belo Horizonte (MG) e tem 52 anos. É graduado em direito e em 1998 assumiu o cargo de delegado de polícia em Antônio Dias (MG). Em 2002 disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas não se elegeu. Atualmente é senador por Minas Gerais e concorre à reeleição. Em 2006, foi eleito deputado federal e reeleito em 2010. Em 2014, foi eleito primeiro suplente de Antonio Anastasia, assumindo o mandato em fevereiro deste ano.

Bruno Miranda (PDT)

Bruno Martuchele de Sales nasceu em Belo Horizonte e tem 42 anos. Concorre ao Senado pela coligação O Futuro em Nossas Mãos, composta por PSDB, Cidadania e PDT. É dentista, formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atuou no Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais e trabalhou na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Atualmente, preside o diretório do PDT em Belo Horizonte, onde é vereador.

Cleitinho (PSC)

Cleiton Gontijo de Azevedo é natural de Divinópolis (MG) e tem 40 anos. Empresário e músico, foi eleito em 2016 para seu primeiro mandato como vereador em sua cidade natal. Em 2018,  elegeu-se deputado estaual pelo PPS. Passou pelo Cidadania e agora tenta o Senado pelo Partido Social Cristão.

Dirlene Marques (PSTU)

Maria Dirlene Trindade Marques tem 75 anos e é natural de Quartel Geral (MG). É professora aposentada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), possui mestrado em ciência política pela UFMG e tem experiência nas áreas de planejamento e avaliação educacional. Na década de 1980, participou da fundação do PT e foi filiada ao partido. Sua militância política está ligada ao meio sindical. Ela participou da fundação da Associação dos Professores Universitários de Belo Horizonte (Apub) e da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes).

Irani Gomes (PRTB)

Irani da Silva Gomes tem 48 anos e nasceu em Belo Horizonte. É empresário e pastor evangélico. Ficou conhecido por presidir o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtaque-MG). Gomes foi um dos líderes da greve dos caminhoneiros em 2018.

Marcelo Aro (PP)

Marcelo Guilherme de Aro Ferreira nasceu em Belo Horizonte (MG) e tem 35 anos. Ele é deputado federal por Minas Gerais no segundo mandato. Em 2015, tornou-se diretor de Ética e Transparência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Jornalista, é diretor de Relações Institucionais da CBF e vice-presidente da Federação Mineira de Futebol, presidida pelo seu irmão Adriano Aro. Foi eleito deputado federal em 2014 pelo PHS. Em janeiro de 2018, assumiu a presidência do partido. Em 2019, filiou-se no PP.

Naomi de Almeida (PCO)

Naomi de Almeida Gomes Coura nasceu em Belo Horizonte (MG) e tem 40 anos. Ele é graduado em letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem formação em artes pela Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte. É professor do ensino fundamental do sistema público de educação de Contagem (MG) e titular da Comissão Paritária da Feira de Arte e Artesanato do Bairro Eldorado, também de Contagem.

Pastor Altamiro Alves (PTB)

Altamiro Alves da Silva nasceu em Frei Inocêncio (MG) e tem 69 anos. Ele é pastor, teólogo e fundador da Igreja Internacional Despertar da Fé. Atua no combate à violência urbana e na recuperação de dependentes químicos. Já trabalhou como camelô, cobrador e motorista de ônibus. Também é empresário na área de comunicação e exerce a função de diretor-presidente da Rede Universo TV. Esta é a primeira vez que concorre a um cargo público.

Sara Azevedo (PSOL)

Sara Rayanne Silva Azevedo nasceu em Belém  e tem 37 anos. É formada em educação física pela Universidade do Estado do Pará (Uepa). Mudou-se para Belo Horizonte (MG) em 2010, quando ingressou na rede de educação de Minas Gerais. Filiada ao Psol há 15 anos, atualmente é vice-presidente do partido em Minas Gerais e diretora da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco. Foi coordenadora do Projeto Emancipa em Minas, que oferece cursos de pré-vestibular e de idiomas a jovens da periferia da capital mineira e de cidades do interior do estado.

*As fotos divulgadas são as mesmas que aparecerão nas urnas eletrônicas no dia da votação. Crédito - Reprodução / Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

**Com informações da Agência Senado

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