Após um ano de pandemia, G10 Favelas intensifica atuação Brasil afora

Por Assessoria de Imprensa - G10 Favelas Publicado em 19/03/2021, 16:30 - Atualizado em 19/03/2021, 16:30

Em 2020, o G10 Favelas entregou centenas de milhares de kits de higiene e cestas básicas, com o apoio e solidariedade de milhares de apoiadores. Crédito – Reprodução/G10 Favelas.

No mês em que se completa um ano do início da pandemia no Brasil, é importante entender quais foram seus reais impactos nas favelas, que sofrem com a pouca infraestrutura e auxílio governamental. Foram estes os motivos que levaram o G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores, sob a liderança de Gilson Rodrigues, a lançar durante o ano um conjunto de ações para mitigar os efeitos da pandemia.

Em um primeiro momento, essas iniciativas foram implantadas em Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo, e desde o início de 2021 estão sendo levadas para diversas comunidades de todo o Brasil.

Os números dos resultados das ações falam por si. Apenas em Paraisópolis, foram produzidas e distribuídas mais de 1 milhão de máscaras e 80 mil kits de higiene. Criados 520 leitos para isolamento de moradores com sintomas de COVID-19, em três Casas de Acolhimento montadas dentro de escolas da comunidade, que posteriormente foram reformadas para voltar a receber os alunos. Uma ambulância contratada pela comunidade atendeu 10.900 pessoas, uma vez que a chamada emergencial também é uma questão que requer atenção no local. A nível Brasil foram produzidas e distribuídas mais de 1,5 milhão de marmitas e 33 mil cartões de cesta básica.

Entre as iniciativas, destacam-se:

Favela Brasil Express - Tem o conceito de entregas dentro das favelas que usa a expertise e conhecimento da região como potência de execução dos serviços.

Horta Comunitária Agrofavela- Vem para auxiliar no combate à fome e também entra com uma vertente de empreendedorismo. Moradores recebem treinamentos para produção e colheita de alimentos, para consumo próprio e venda. Além de contribuir na qualidade nutricional da população, a ação incentiva que outros moradores consumam da produção local.

G10 Bank Participações - Criado com o objetivo de ser o primeiro banco de favelas. Tem como intuito fornecer linha de crédito e serviços para população empreendedora, caracterizada como de baixa renda, e orientação de gestão de negócios para novos clientes. Atrelado ao banco também é possível mencionar a “Escola de Líderes Transformadores”, com objetivo de formar novas lideranças nas comunidades.

Os projetos Mãos de Maria, Costurando Sonhos e Emprega Comunidades - Ações que já existiam antes da pandemia, mas tiveram que receber reforços após a crise causada pelo Covid-19.

• O Mãos de Maria é um projeto social que promove empoderamento feminino e geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade, através do empreendedorismo. O programa viabiliza doações de kits de cozinha compostos por geladeiras, fogões, panelas, gás e alimento, para que elas passem a fazer renda através da alimentação. Durante a pandemia, a iniciativa foi essencial na distribuição de marmitas para a população em situação de fragilidade.
  
• Já o Costurando Sonhos foi imprescindível na produção e distribuição de máscaras para essa população. O projeto foi criado com objetivo de capacitar em corte e costura, mulheres em situação de vulnerabilidade social. No ano de 2020, foram realizadas doações de kits com máquinas de costura e insumos de produção para as mulheres já capacitadas pelo programa. É uma das iniciativas que já são reproduzidas em outros territórios.
  
• Por fim, o Emprega Comunidades, em época de alta do desemprego no país, teve expansão para outros sete estados. A iniciativa visa capacitar trabalhadores das comunidades para o mercado e transformar vidas por meio da geração de empregos. O plano de expansão continua, além de estações de trabalho (coworking) dentro das comunidades.

Ainda na comunidade mais de 1.000 diaristas foram apadrinhadas na campanha Adote uma Diarista para receber R$150,00 e uma cesta básica. Além disso, 3.170 pessoas foram empregadas ou direcionadas para oportunidades temporárias e 300 refugiados e imigrantes receberam apoio.

Para finalizar, a criação dos Presidentes de Rua, em que 658 pessoas atuam como voluntários no monitoramento da população, cada um deles cuidando diretamente de 50 famílias.

Ao todo 100 mil pessoas foram impactadas com as ações do bloco somente em Paraisópolis, que busca aplicar essas ações em mais comunidades que possam ser beneficiadas.

Para saber mais sobre o G10 Favelas, acesse: www.g10favelas.com.br