Nesta terça-feira (06/04), o presidente Jair Bolsonaro repetiu o que fez na semana passada e, mais uma vez, decidiu realizar uma solenidade secreta para oficializar a entrada de novos ministros em seu governo. A posse de sete ministros, marcada para a manhã de hoje, foi um evento fechado no Palácio do Planalto, sem a presença da imprensa ou transmissões ao vivo pelos canais oficiais do governo, como habitualmente acontece.
O evento teve seu formato alterado três vezes. Em um primeiro aviso, a cerimônia contaria com a presença da imprensa, mas depois um novo comunicado relatou que a mesma seria “fechada”. Também nesta segunda-feira, a Secretaria Especial de Comunicação Social informou que não haveria transmissão ao vivo do evento. A informação foi divulgada pouco após às 9h, horário marcado para o início da cerimônia.
Três ministros, contudo, já foram empossados em cerimônias reservadas no gabinete do presidente: Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública e André Mendonça, da Advocacia Geral da União, tomaram posse na terça-feira passada. Antes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi o primeiro do governo a ser empossado também em cerimônia secreta, no dia 23 de março.
Além dos ministros já empossados, Bolsonaro também oficializa. Nesta terça-feira (06), outras trocas ocorridas na equipe ministerial na semana passada. A deputada Flávia Arruda assume a secretaria de Governo, Carlos França vai substituir Nelson Araújo no Ministério das Relações Exteriores e os ministros militares que mudaram de pasta após Bolsonaro demitir Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa também serão oficializados.
A pasta da Defesa, agora será comandada pelo general Walter Braga Neto que deixou a Casa Civil. Em seu lugar, assume Luiz Eduardo Ramos que até então era responsável pela secretaria de governo.
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