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“Que a Culpa Tenha Sido da Altitude”, na Coluna Templo Alvinegro, com Samuel Senra

"Nada está decidido, claro, já que na fase de grupos eles perderam todas fora de casa. É só o Galo não dormir no ponto, no jogo de volta, e torcer para que tenhamos o elenco principal à disposição do técnico Roger, ou ao menos as peças mais importantes".

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Por João Paulo Silva Publicado em 06/07/2017, 13:19 - Atualizado em 06/07/2017, 13:19
Samuel Senra é Graduando em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto Acreditei piamente até poucos minutos antes do jogo contra o Jorge Wilstermann começar, pela Libertadores, que teríamos um “grand finale” para coroar as importantes vitórias sobre Botafogo, pela Copa do Brasil, e Cruzeiro, pelo Brasileirão. Contra os alvinegros cariocas tivemos uma vitória extremamente cirúrgica no Independência, pelo singelo placar de um tento a zero. Resultado discreto que foi muito importante pelo formato da competição.Não levar gol em casa é requisito mínimo para uma classificação não tão sofrida na Copa do Brasil. Além do mais, jogamos praticamente a partida inteira com um a menos, depois da expulsão absurda, diga-se de passagem, de Fred, na metade do primeiro tempo. Agora, no Rio, basta um golzinho só para obrigar os botafoguenses a fazerem três, se ainda quiserem contar com a tão sonhada classificação para as semifinais. Mas a partida passará longe de ser fácil. Diante do Cruzeiro, no último domingo, pela 11º rodada do Brasileirão, a coisa não foi diferente. O Galo até começou apático, levando um gol logo no início da partida, mas em seguida dominou o jogo e começou a pressionar o time cruzeirense. Nos acréscimos do primeiro tempo, conseguimos chegar ao empate, com um belo gol de falta de Cazares. E um minuto depois, à virada, com gol de Fred, Atleticano de coração. No segundo tempo continuamos mandando e desmandando na partida e, com um belíssimo cruzamento do sempre presente maestro equatoriano Cazares, sob medida para Fred, de novo, liquidamos a fatura. Poderia ter sido quatro, cinco se não fosse Fábio nem a ajudinha do juiz ao não marcar um pênalti claro. No final, dizem que mandaram apagar a iluminação do estádio e a festa ficou por conta da torcida com as lanternas de celulares e os isqueiros. Passamos o Cruzeiro na tabela e nos aproximamos do G-6. Semana melhor impossível. E por isso achei que beliscaríamos um golzinho na Bolívia, contra o Jorge Wilstermann. Perdemos por 1x0, num joguinho fraco em que mal ficamos com a bola nos pés, faltou audácia e bravura para um jogo decisivo de competição continental. Senti falta do DNA da Libertadores de 2013. Se ao menos tivéssemos Luan e Marcos Rocha jogando e em boa forma, teríamos incomodado mais os Bolivianos. Nada está decidido, claro, já que na fase de grupos eles perderam todas fora de casa. É só o Galo não dormir no ponto, no jogo de volta, e torcer para que tenhamos o elenco principal à disposição do técnico Roger, ou ao menos as peças mais importantes. Uma coisa nós já sabemos: Felipe Santana tem que passar longe do time titular. Sou muito mais Leonardo Silva coma idade avançada e até mesmo o garoto Bremer da base, que pode, diante das oportunidades, tentar beliscar, quem sabe, essa vaga em aberto na defesa. Alex Silva também deixa muito a desejar, oscila entre bons lances e bobeadas infantis. Para não prolongar muito, a última reflexão do dia: Rafael Carioca merece uns bons joguinhos no banco de reservas, para ver se deixa de andar em campo, e para ser lembrado que ninguém tem cadeira cativa no time titular. Vai fazer bem para ele e para o Galo. Espero que a máquina Alvinegra não saia dos trilhos, temos tudo para seguir em frente em ambas as competições. Só depende de nós mesmos, já que nos próximos confrontos não teremos a altitude, nem gramados ruins para nos prejudicar.

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