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Dia Mundial do Rim deste ano privilegia a saúde feminina

Educação e informação para a saúde, assistência às pacientes e prevenção de doenças renais, contribuem para a saúde de todos, mulheres e homens.

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Por João Paulo Silva Publicado em 28/02/2018, 13:40 - Atualizado em 28/02/2018, 13:40
Você está acima do peso ideal? Você tem pressão alta? Sofre de diabetes mellitus? Há pessoas com Doença Renal Crônica na sua família? Você fuma? Tem mais de 60 anos? Você tem problema no coração ou nas veias das pernas, a doença cardiovascular? Se você respondeu sim para uma destas perguntas, consulte um médico. Você precisa dosar a creatina no sangue e fazer o exame de urina. Todas essas perguntas têm um propósito. No dia 8 de Março de 2018 será comemorado o Dia Mundial do Rim. Em todo o mundo, serão realizadas ações com o objetivo de divulgar as informações relacionadas à prevenção das doenças renais. De acordo com a A Sociedade Brasileira de Nefrologia, que coordena essa campanha no Brasil, materiais informativos e educativos foram criados e estão sendo distribuídos e divulgados em todas as regiões brasileiras. Em 2017 o Brasil foi o país que realizou mais ações em todo o mundo, de acordo com a SBN. José de Resende Barros Neto, – coordenador do Serviço de Nefrologia do Hospital Felício Rocho e diretor científico da Sociedade Mineira de Nefrologia – explica que a doença renal crônica é uma forma de apresentação clínica de várias doenças, sendo causada por patologias como a hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, obesidade e doenças renais familiares. “A grande questão é seu caráter assintomático, na enorme maioria dos casos, sendo que sinais ou sintomas tendem a aparecer somente em fases tardias. Isso clama pela necessidade de uma busca ativa, que vise um diagnóstico precoce, quando ainda são possíveis a aplicação de medidas que retardem ou mesmo impeçam a progressão da disfunção renal. Isso reduziria a necessidade de terapias dialíticas e transplantes”, comenta. O nefrologista explica ainda que a DRC atinge todos os tipos os sexos, etnias e idades, mas alguns estudos sugerem que a doença pode ser mais prevalente em mulheres (em torno de 14%), mas apesar disso, o número de homens em diálise é maior do que o de mulheres. “Entre os transplantados, a situação não é diferente, pois as mulheres mais doam do que recebem órgãos. Algumas possíveis explicações para o fato são a progressão mais lenta da doença em mulheres e a dificuldade de acesso ao tratamento devido a barreiras culturais e socioeconômicas. Em função dessa segunda hipótese, o tema do dia mundial do rim desse ano, que coincidentemente será na mesma data que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, será centrado na conscientização quanto a saúde renal feminina”, esclarece. Para 2018, o tema do Dia Mundial do Rim será “Saúde da Mulher – Cuide de seus rins”, já que será no dia internacional da mulher. Ao longo dos anos, essa Campanha de Prevenção tem-se intensificado, ampliando cada vez mais o número de pessoas atingidas com informações sobre prevenção e a importância do diagnóstico precoce da doença renal crônica. A Sociedade Brasileira de Nefrologia, assim como nos anos anteriores, já preparou o material para a campanha, que consta de camisetas, adesivos, cartazes e folhetos, priorizando informações sobre os fatores de risco para a Doença Renal Crônica (DRC) e estimulando cuidados com a saúde dos rins. Outra importante ação de publicidade da campanha é a iluminação de pontos turísticos em diversas localidades do país com as cores azul e vermelho, para chamara atenção para a questão da DRC, a exemplo das realizadas nos últimos anos no Cristo Redentor e no Obelisco do Ibirapuera. Para tratar a doença, é preciso se ter um diagnóstico precoce, que pode ser feito pela dosagem da creatinina no sangue e a realização de exames rotineiros de urina, que irão servir de avaliação de possíveis anormalidades como a perda de proteínas ou sangue na urina. “Para o equilíbrio da saúde dos rins, é essencial que os pacientes mudem seus hábitos de vida, tendo uma boa alimentação e hidratação adequada; praticando atividade física regularmente; barrando a automedicação; aplicando o sono reparador, e o controle do estresse”, completa José de Resende Barros Neto. Estatísticas De acordo com o Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica, o número total estimado de pacientes no país em 1 de julho de 2016 foi de 122.825. Este número representa um aumento de 31,5 mil pacientes nos últimos 5 anos (91.314 em 2011). Houve um aumento anual médio no número de pacientes de 6,3% nos últimos 5 anos. Metade desses pacientes encontrava-se na região Sudeste. Clique aqui e faça uma busca pelos Centros de Nefrologia e Centrais de Transplante em MG  

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