“Departamento Médico cheio: dor de cabeça para o torcedor” na Coluna Arquibancada Celeste

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Por JornalVozAtiva.com Publicado em 24/05/2017, 16:33 - Atualizado em 24/05/2017, 16:33
Allan Almeida Jornalista Especialista em Comunicação estratégica e branding  A temporada está se aproximando da metade. Se levarmos em conta o nível técnico jogado no Campeonato Mineiro, Primeira Liga e na Copa do Brasil, até o momento, não tivemos tantos duelos que desgastassem tanto fisicamente os atletas cruzeirenses. Em meio a essas competições, tivemos uma sequencia mais intensa, com poucos intervalos de descanso, nos meses de fevereiro e março, quando foram disputadas 15 partidas pelas competições citadas. Mesmo com um cenário “mais leve”, é assustadora a quantidade de atletas no Departamento Médico do Cruzeiro. E o pior, os números só aumentam. Iniciamos a temporada com quatro jogadores em tratamento: Mayke, Dedé, Fábio e Judivan. Desses, apenas o último continua fora da ativa e sem previsão de retorno. Após cinco meses de trabalhos, oito atletas integram o time dos lesionados. Desses, cinco eram peças titulares no esquema do técnico Mano Menezes (Ezequiel, Manoel, Robinho, Thiago Neves e Rafael Sóbis). Além disso, há jogadores que viram e mexem desfalcam a equipe por lesão, caso do atacante Alisson. Não estou colocando em xeque a competência da equipe médica  ou de preparação física da Toca da Raposa. Porém, esse intenso problema de lesão ocorre não é de hoje no time Celeste. Vale recordar que, em um passado recente, tivemos atletas optando pelo tratamento fora da Toca da Raposa, como os casos do zagueiro Edu Dracena, do lateral Leandro e do meia Kerlon. Em 2006, toda a equipe médica foi reformulada. Ainda assim, vivemos com esse incômodo das lesões até os dias atuais. O Brasileirão começou. Agora, o nível técnico é maior, a intensidade das partidas também. Ainda temos Copa do Brasil e Primeira Liga nos intervalos. Como consequência, o desgaste muscular vai aumentar e novas lesões surgirão. Ninguém está proibido de se machucar, isso é normal nessa profissão. O que estou questionando é o que pode estar levando a tantas lesões. Será má preparação física? Os atletas são liberados pelo Departamento Médico antes da total recuperação? Entram em campo com o aquecimento correto? Enquanto não temos as respostas para as questões acima, temos um departamento médico lotado e um time remendado em campo, faltando sintonia e com queda no desempenho jogo pós jogo. Departamento médico cheio é dor de cabeça para o treinador escalar seu time e dor de cabeça para o torcedor que sofre a cada resultado em campo.

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