Arquibancada Celeste: “A Copa do Mito”, por Allan Almeida

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Por João Paulo Silva Publicado em 19/10/2018, 11:41 - Atualizado em 02/07/2019, 01:12

Foto-O jogador Anderson Vital da Silva, o Dedé
Crédito-Reprodução

A galeria do Cruzeiro amanheceu na quinta-feira com mais um troféu. Mais uma taça que dividirá espaço com tantas outras conquistas na imensa sala de títulos celestes.  A sexta conquista da Copa do Brasil reacendeu  o espírito copeiro da Raposa, deixado de lado nos últimos anos, em preferências pelo Campeonato Brasileiro, mais longo e com fórmula distinta.

Além da conquista em si, que isola a Raposa como a maior vencedora da competição, R$ 50 milhões  de reais entrarão nos cofres celestes. Isso possibilitará a montagem de um elenco forte para a participação na próxima Libertadores e também bancar jogadores badalados do atual elenco, e assim, resisti à sedução do mercado internacional, que surge a cada final de temporada.

Essa Copa do Brasil coroou o futebol de um elenco bem estruturado, que vem mantendo a filosofia de jogo nas mãos do técnico Mano Menezes. Mostrou que, mesmo que suas escolhas fossem questionáveis pelo torcedor, surtiram efeito ao longo do torneio.

O torcedor é coroado com mais uma conquista de expressão. E merecia essa premiação. Quanto sufoco  precisou ser enfrentar, como na decisão por pênaltis contra o Santos nas quartas de final ou o jogo agressivo do Palmeiras nas semifinais.  Atendeu ao chamado dos seus jogadores e foram a São Paulo ver mais uma taça ser erguida em plena Arena Corinthians.

A Copa do Brasil consagra especialmente um nome: Dedé. O zagueiro que há pouco mais de uma ano era tratado pela imprensa e até mesmo por uma parcela de torcedores como um ex atleta, derrotado pelas constantes lesões, mostrou que não havia se entregado. Deu a volta por cima, recuperou-se das lesões, retomou sua posição no time de titular e o grande futebol que o trouxe para o Cruzeiro e o levou para a Seleção Brasileira.

 Anderson Vital da Silva, o nosso Dedé. Ou simplesmente, Mito. Obrigado por não ter abaixado a cabeça nos momentos difíceis e deixado abater pelas críticas. Você dedicou a conquista da Copa do Brasil à torcida celeste. Agora, é a vez da China Azul dedicá-la a você.

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